Publicada em 18/03/2017 às 08h43.
Pesquisa sugere que jovens estão substituindo uso de drogas pelo smartphone
O uso de smartphones pode estar gerando diminuição no uso de drogas entre os jovens.


O uso de smartphones pode estar gerando diminuição no uso de drogas entre os jovens. O nível do consumo de tabaco, álcool e drogas ilícitas parece ter caído pela metade entre adolescentes britânicos na faixa etária entre os 11 e os 15 anos durante a última década, de acordo com dados do Serviço Nacional de Saúde (NHS) da Inglaterra. Nos EUA, o número de adolescentes que bebem e fumam é o mais baixo dos últimos quarenta anos.


O jornal The Independent informou que estudos realizados nos Estados Unidos e na Europa vêm discutindo se as possibilidades de entretenimento e a sensação de independência proporcionados pelos aparelhos podem mesmo ter influência na queda desses números. Uma das hipóteses, levantada pelo neurocientista Arko Ghosh, é de que as sensações de satisfação no cérebro durante o uso dos celulares possa ser semelhante àquela proporcionada pelo consumo de drogas.


Ainda que várias pesquisas sejam necessárias para que essas hipóteses sejam confirmadas, diversos estudiosos a consideram bastante plausíveis. Siliva Martins, professora da Universidade de Columbia University especializada em abuso de substâncias, afirmou ao The New York Times que o uso de jogos eletrônicos e de redes sociais satisfaz a necessidade dos jovens da busca por sensações diversas; já o professor David Greenfield, professor assistente de psiquiatria na Escola de Medicina da Universidade de Connecticut, disse ao jornal que smartphones podem agir como verdadeiras “bombas portáteis de dopamina” – a substância que causa no cérebro a sensação de recompensa.


Um dado, contudo, é inegável e facilmente confirmado em nosso cotidiano: os jovens passam cada vez mais tempo utilizando o aparelho. Nos Estados Unidos, um relatório de 2015 do Pew Research Centre informou que cerca de ¾ dos adolescentes do país tem acesso a smartphones; dentre eles, na faixa etária entre 13 e 17 anos, ¼ afirma que está online “quase constantemente.”

 

Diario de PE

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