Publicada em 22/07/2017 às 07h37.
Brasileira viaja para visitar amigos na Irlanda e é presa
Família diz que Paloma Aparecida Carvalho ia visitar amigos, mas foi detida após chegar ao aeroporto como se fosse clandestina e levada para cadeia.

Paloma teve o passaporte retido após deixar a cadeia na Irlanda (Foto: Reprodução/arquivo pessoal)

 

A família da campineira Paloma Aparecida Carvalho, 24 anos, detida terça-feira no aeroporto de Dublin, na Irlanda, espera por apoio da Embaixada brasileira no país para que ela possa retornar ao Brasil. Paloma já havia morado no país por dois anos, período em que fez intercâmbio e trabalhou como babá. Desta vez voltou ao país para visitar amigos e foi levada para a cadeia ao desembarcar no aeroporto, acusada de tentar entrar irregularmente para trabalhar.


“Foi um absurdo o que fizeram com minha filha. Ela estava com documentação regularizada, com dinheiro suficiente para passear no país e com a passagem de volta comprada. Se queriam impedir ela de entrar e tivessem deportado, era direito deles, mas não mandá-la pra cadeia como se fosse uma criminosa”, disse a dona de casa Vandete Carvalho.


A mãe de Paloma disse que ela foi solta depois que o casal para qual trabalhou na época do intercâmbio fez uma campanha e denunciou o suposto abuso das autoridades irlandesas no caso da campineira. Ela está agora na casa da família, mas seu passaporte continua retido e ela não pode sair do país.


“Estou desesperada e buscando ajuda de autoridades brasileiras. Procurei a Polícia Federal em Campinas e eles me informaram que só a embaixada brasileira na Irlanda poderia fazer algo, mas eu não sei como falar com eles”, afirmou Vandete. O G1 entrou em contato com o Itamaraty e com a embaixada da Irlanda, mas não obteve o retorno até o início da noite.


 

Noiva

 

Paloma ficou noiva de um suíço que conheceu na época em que morava na Irlanda e estava na Europa agora para conhecer a família dele. Antes de voltar ao Brasil planejou visitar o casal para o qual trabalhou na Irlanda e rever amigos.


Ao chegar ao aeroporto, foi até a imigração com toda a documentação, dinheiro e passagem de volta, acreditando que não teria problemas. Mas, para sua surpresa, teve o passaporte retido e foi levada para uma cadeia, onde dividiu a cela com outras presas até quinta-feira.


Só lá teve direito a fazer um telefonema e pedir ajuda para o casal para quem trabalhou, que deu todo o apoio à campineira. “A gente não quer indenização, não quer nada disso. Só quer que ninguém mais seja humilhado como minha filha foi. Ela está precisando até de psicólogo. Uma pessoa que sempre estudou, formada, comissária”, disse a mãe da campineira.

 

 

 

G1

Os comentários abaixo não representam a opinião do Portal Nova Mais. A responsabilidade é do autor da mensagem.
TODOS OS COMENTÁRIOS (0)



Login pelo facebook
Postar
 
Curiosidades
Policia
Pernambuco
Fofoca
Política
Esportes
Brasil e Mundo
Tecnologia
 
Nova + © 2024
Desenvolvido por RODRIGOTI