Publicada em 22/07/2017 às 10h05.
Defesa Civil de PE envia equipes de prontidão a 7 cidades por conta da chuva
Ribeirão, Cortês, Gameleira, Catende, Ipojuca, Cabo e Escada terão efetivos da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros fazendo atendimentos de emergência

Em Escada, na Mata Sul, choveu 141 milímetros nas últimas 24h / Foto: Leo Motta/JC Imagem

Foto: Leo Motta/JC Imagem

Inicialmente divulgado em nota que em 27 cidades teria sido decretado estado de emergência, sem especificar em qual período, o Governo de Pernambuco, informou, na mesma nota, que sete municípios mais atingidos pelas chuvas das últimas 24h vão receber equipes da Operação Prontidão. Ribeirão, Cortês, Gameleira, Catende, Ipojuca, Cabo e Escada terão efetivos da Defesa Civil e do Corpo de Bombeiros fazendo atendimentos de emergência.

O governo informa que escritórios da Operação Prontidão vão estar "mobilizados e em campo para receber as demandas e enviar a ajuda humanitária. A prioridade é a retirada das famílias das áreas de risco de desabamento de barreira para serem levadas a abrigos das prefeituras", diz o texto.


Das sete cidades, onde mais choveu nas últimas 24h (das 15h de quinta até as 15h desta sexta, 21) foi em Ipojuca, com 140,56 milímetros somente na estação Camela. Em Porto de Galinhas, onde foi registrado maior quantidade de água nas últimas 24h, choveu 139,03 mm no mesmo período. Até o momento, também de acordo com a nota, não foram registrados óbitos nem pedido de salvamento para os bombeiros. 


Ruas alagadas


Em Escada, na Mata Sul, onde choveu 141 milímetros nas últimas 24h, de acordo com a Agência Pernambucana de Águas e Climas (Apac), ruas do centro da cidade ficaram alagadas.


Os locais mais afetados foram o bairro Viradouro e no centro. Nas Ruas Recanto e Alegria, no Viradouro, moradores saíram de suas casas para a Associação de Moradores do Município e, os que ficaram, tiveram que andar dentro d'água. 



No centro, na Avenida Samuel Campelo, na Rua Nova (conhecida como Rua da Lama) e em uma área conhecida como Invasão do Coqueiro a população também enfrentou a água. Na invasão, onde foi registrada maior quantidade de chuva, nenhuma casa estava ocupada na manhã desta sexta (21). De acordo com vizinhos, os moradores saíram ainda na quinta (20) à noite, com medo da chuva. A locomoção só pode ser feita ou com uso de jangadas ou com água nos joelhos. 


Apesar dos transtornos, o comércio da cidade e as áreas que não foram atingidas mantêm o funcionamento relativamente normal.


Bairros ribeirinhos


Em Ribeirão, a Prefeitura autorizou a ida de algumas famílias para a Escola Maria Cecília, mas por volta das 13h30 elas já começavam a voltar às suas casas, já que o nível do Rio Ribeirão começou a baixar. No local, a água entrou em cerca de seis casas. 

Nos bairros Ferroviária e Vila Rica, o nível do rio subiu, mas baixou logo depois. Na Rua Macedônio Cássio, uma casa foi alagada e a moradora precisou se mudar temporariamente para a residência do vizinho, que fica num local mais alto. 

 

JC

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