Publicada em 10/08/2017 às 07h25.
Deputado admite que tatuagem com nome de Temer é falsa
"Era de hena. A intenção era zoar o pessoal da oposição", disse Wladimir Costa (SD-PA).

Foto: Divulgação

 

O deputado Wladimir Costa (SD-PA) admitiu nesta quarta-feira (9) que não é definitiva a tatuagem que fez no ombro de apoio ao presidente Michel Temer. "Era de henna. A intenção era zoar o pessoal da oposição. Era uma brincadeira", disse o deputado que, antes, havia dito que pensou em Temer para suportar a dor da tatuagem que agora admite não ser verdadeira.

A mentira deu uma projeção inédita ao deputado, que está em seu quarto mandato consecutivo. Desde a divulgação das imagens da tatuagem de henna, o parlamentar foi abordado diversas vezes por jornalistas, que queriam atestar se a história era verdadeira ou não.

Nesta quarta-feira, ele se tornou alvo de uma representação do PSB no Conselho de Ética para investigar uma acusação de assédio à jornalista Basília Rodrigues, da rádio CBN, na terça-feira passada (1º). O episódio envolvendo Basília ocorreu na véspera da votação da denúncia contra Temer na Câmara.

Durante um jantar com vários deputados na casa do primeiro vice-presidente da Câmara, Fábio Ramalho (PMDB-MG), Basília, junto com outros jornalistas, perguntou a Costa se ele poderia mostrar a tatuagem para comprovar a versão de que a tatuagem é definitiva.

"Para você só se for o corpo inteiro", respondeu o deputado diante dos presentes.
O deputado postou fotos de Basília em sua conta no Facebook e escreveu ofensas à jornalista.

Nesta tarde, ele disse não ver a representação contra ele como "dor de cabeça".
"Sei o que é quebra de decoro. Tenho certeza que não cometi qualquer quebra de decoro. Estou tranquilo", afirmou o deputado.

Homofobia
Na terça-feira (8), ele divulgou, via WhatsApp, imagem de caráter homofóbico, cujo alvo é o jornalista Ricardo Boechat, apresentador do grupo Bandeirantes.

A reportagem da Folha de S.Paulo recebeu o meme do deputado: uma montagem em que o microfone do jornalista foi substituído por um órgão sexual masculino.
O título da mensagem é "Ricardo Bichat e o microfone de nervo" e balões de texto trazem mensagem de cunho homofóbico.

 

Folhapress

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