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As negociações sobre a delação do deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) podem ser reabertas pela Procuradoria-Geral da República. Segundo a coluna Painel, da Folha de S. Paulo, a defesa de Cunha prometeu entregar um novo pacote de informações aos investigadores.

Cunha, que está preso desde outubro de 2016, foi informado de que deve apreentar relatos inéditos até a próxima semana, para que as negociações voltem a andar.

O processo para firmar acordo de delação havia sido interrompido pela PGR porque o deputado cassado não assume participação nos esquemas de corrupção que envolvem a Petrobras.

De acordo com a coluna Radar Online da "Veja", Cunha entregou à PGR no fim do mês passado um calhamaço com aproximadamente oitenta anexos. O material inclui informações sobre cerca de oitenta deputados, mas foi devolvido por Janot sob a alegação de que Cunha esteja protegendo aliados.

O deputado foi condenado a 15 anos e quatro meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas.

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