Publicada em 23/10/2017 às 16h13.
Presos suspeitos de atear fogo a vítimas em disputas por tráfico em PE
Com duas fases, a operação Cacique prendeu um total de 12 pessoas; grupo atuava na Várzea, no Cabo, Igarassu e Camaragibe.

Coletiva Operação Cacique

Foto: Arthur Souza/ Folha de Pernambuco

 

Mais sete pessoas - um total de 12 - foram presas suspeitas de integrar um grupo conhecido por cometer homicídios ateando fogo ao corpo das vítimas em disputas pelo tráfico de drogas. Há pelo menos 19 homicídios sendo investigados. O grupo agia no bairro da Várzea, na Zona Oeste do Recife, e em municípios da Região Metropolitana do Recife, como Camaragibe, Cabo de Santo Agostinho e Igarassu. A operação, batizada de Cacique, teve os resultados apresentados pela Polícia Civil na manhã desta segunda-feira (23).

Dois integrantes da quadrilha permanecem foragidos. "Houve a primeira fase, em que prendemos cinco deles. Nesta nova fase prendemos sete pessoas" , explicou a delegada Euricélia Nogueira, titular da seccional Norte e da delegacia de homicídios de Camaragibe. "O grupo é recheado de psicopatas. São pessoas extremamente perigosas que precisam realmente ser afastadas da sociedade", ressaltou a delegada.

"Guerra na quadrilha"


A Polícia explica que, após a primeira fase da operação, o grupo continuou a praticar os crimes. “De dentro do presídio, eles continuavam comandando o tráfico de drogas e os homicídios praticados do lado de fora”, contou o delegado Wagner Domingues, titular da Delegacia de Camaragibe. O comando era dado por um dos presos da primeira fase, Wagner das Chagas Cândido, auxiliado por outros dois, um conhecido apenas como Gago, responsável pelo tráfico, e outro identificado como Orlando, pelos homicídios. Os dois passaram a disputar o comando dentro do presídio. 


“Iniciou-se uma verdadeira guerra da quadrilha", explicou o delegado. Até que Wanderson do Nascimento Silva, de 19 anos, conhecido como Toquinho, que estava solto, assumiu a liderança do grupo. "A gente percebeu que durante esse tempo, a grande preocupação deles era em comprar armas de fogo e se manter no poder, através de violência e mortes”, destacou Wagner.

O delegado explicou que Toquinho contava com o auxílio do pai, José Manoel da Silva, e do irmão, Mailson Manoel do Nascimento, que agora estão presos, para conseguir mais armamento e capitalizar o grupo. “A quadrilha estava se expandindo. Eles começaram a praticar crimes também no Recife, ali na Várzea, que é a divisa de área. Tiveram membros dessa quadrilha que se mudaram para o Cabo de Santo Agostinho e lá eles conseguiam trazer droga para Camaragibe”, explicou Wagner Domingues.

A polícia ainda informou o nome dos dois homens ainda foragidos: Diogo José, conhecido como Djoe, e Kleone, que fariam tráfico de drogas em Camaragibe. 

 

 

Folha PE

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