Publicada em 11/11/2017 às 08h54.
'Isso não é um ato político', diz Geraldo Julio sobre operação da PF
Então secretário de Planejamento e Gestão em 2010, o prefeito do Recife alegou que nenhuma irregularidade seria encontrada na Operação Construção.

"Do ponto de vista político, é importante ficar atento para que aqueles que não queiram fazer a oposição usando de má fé transformar isso num ato político, isso não é um ato político", afirmou Geraldo Julio
Ashley Melo / Arquivo JC Imagem
Editoria de Política

O prefeito do Recife Geraldo Julio (PSB), então secretário de Planejamento e Gestão no Governo Eduardo Campos na época da Operação Reconstrução em 2010, manifestou-se publicamente pela primeira vez sobre a Operação Torrentes, deflagrada pela Polícia Federal nessa quinta-feira (9). O socialista criticou o interesse político dos oposicionistas com a operação, que investiga suposto desvio de verbas federais, fraude em licitação e corrupção envolvendo a Casa Militar do Governo de Pernambuco.


"Do ponto de vista político, é importante ficar atento para que aqueles que não queiram fazer a oposição usando de má fé transformar isso num ato político, isso não é um ato político. Do ponto de vista legal, tenho certeza que vai ficar comprovado que não houve nenhuma irregularidade", disparou Geraldo. 


Geraldo coordenou a Operação Reconstrução, que tinha o objetivo de reparar os danos nas cidades da Mata Sul atingidas pelas enchentes no ano de 2010. "As 50 mil pessoas que estão morando nas 12 mil casas que foram construídas, quem passa pelas mais de 70 pontes que foram construídas, quem foi atendido nos 5 hospitais que foram construídos ou nas 29 escolas sabe a importância que a operação reconstrução teve", afirmou o prefeito do Recife. 


Enchentes

Com a Operação Reconstrução, o governo do estado implantou a Barragem de Serro Azul, apenas uma das cinco barragens de contenção que fariam o cinturão que impediriam as enchentes principalmente durante as chuvas de inverno. As outras quatro barragens: Panelas II, Gatos, Bara de Guabiraba e Igarapeba, não foram concluídas. Em 2017 voltaram à fase de projetos, por conta da paralisação das obras. Ao todo, foram 12.131 mil casas entregues do total de 14.136 destruídas, 71 pontes recuperadas das 142 danificadas, além de 29 escolas. 


Operação Torrentes

A Polícia Federal cumpriu 15 mandados de prisão temporária, 21 mandados de condução coercitiva e 36 mandados de busca e apreensão na Operação Torrentes, para investigar suspeita de desvio de verbas federais enviadas para socorrer as vítimas das enchentes em 2010 e 2017 na Zona da Mata Sul, administradas pela Casa Militar, diretamente ligada ao gabinete do governador Paulo Câmara (PSB).

 

Jc Online

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