Publicada em 14/11/2017 às 08h05.
Pernambucano vive uma das sete vítimas na minissérie 13 Dias Longe do Sol
O ator integra o coletivo Angu de Teatro e o Doutores da Alegria.

Foto: Divulgação

 

Disponível no Globo Play, a minissérie 13 dias longe do Sol tem performances impactantes, das quais uma se destaca. Nascido em Serra Talhada, Arilson Lopes, 43, possui longa (e reconhecida) estrada no teatro, mas é novato na TV. O ator começou a carreira em 1993 na terra natal e, quando se mudou para o Recife, formou-se em artes cênicas na UFPE. No primeiro trabalho na telinha, interpreta Bené, o chefe de eletricidade e uma das sete vítimas soterradas após desabamento de um prédio. Arilson contracena com nomes como Selton Mello e Carolina Dieckmann.

O convite para integrar o elenco surgiu do produtor Chico Accioly, que conheceu nos bastidores do filme Reza lenda. “Ele disse que o Bené parecia comigo, tinha o meu perfil. Fiz um teste no Recife e fui aprovado”, contou ao Viver. A primeira experiência foi aprovada. No teatro, integra o coletivo Angu de Teatro e o Doutores da Alegria - os dois grupos completam 15 anos em 2018. No cinema, ele também atuou em filmes como Cinema, aspirinas e urubus e Era uma vez eu, Verônica. 


>> Entrevista

A minissérie marca sua estreia na televisão. Como foi contracenar com atores já experientes, como Selton Mello e Carolina Dieckmann?
Foi importante viver essa experiência com esses atores. Eles foram acolhedores, receptivos e foi uma convivência muito boa, de muita troca. Eu curti muito fazer esse trabalho. Nunca tinha feito um trabalho desse porte. Nunca tinha passado tanto tempo em um set. Isso me instigou muito. Quero muito poder continuar a fazer meu trabalho onde for possível. Eu estou muito empolgado com essa primeira experiência.
Como foi o convite para participar da minissérie?
Eu tinha feito o filme Reza lenda, que tinha Chico Accioly como preparador de elenco. Ele estava fazendo esse produto. Então eu fiz aqui mesmo em Recife o teste, uma cena, e alguns dias depois eu recebi a ligação para fazer parte do núcleo principal da trama.

Como descreve Bené?
É um cara gente boa, chefe dos eletricistas. É casado. Tem um enteado, Jorge, filho da Carmem. E ele tem um filho que mantém uma relação um pouco conturbada. Com o desabamento, os familiares vão tentar uma reconciliação. Fala-se de um drama familiar e de como uma tragédia como essa pode aproximar as pessoas. São personagens que lidam com o amor, com o perdão.  Apesar de todo o caos, acredita que vai construir e consertar o rádio para se comunicar. É o conciliador.

Na minissérie, personagens contratam pedreiros do Nordeste para representar uma mão de obra barata. Algumas pessoas interpretaram isso como preconceito. Como você enxerga?
Na história, eles dizem que, para baratear a obra, o engenheiro e a construtora paga mão-de-obra ruim. Não é porque é uma mão-de-obra ruim e, sim, barata. O engenheiro Saulo quer comprar uma parte dele na construtora. Nessa obra, ele e a personagem de Debora Bloch – diretora financeira da construtora - buscam caminho para desviar a verba. Com isso, eles contratam mão de obra barata, vinda do Nordeste, que não são CLT, e compram material ruim para a construção. Isso é um retrato do Brasil. Não cabe essa interpretação de preconceito.
Diario de Pernambuco
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