Nessa segunda-feira (13), o pedido do Ministério Público Federal (MPF) para prorrogação das prisões temporárias feitas no âmbito da operação Torrentes, deflagrada na última quinta (9), foi negado pela juíza Carolina Souza Malta, da 36ª Vara Federal.
A investigação apura supostas fraudes em contratos de assistência às vítimas das enchentes que castigaram a Mata Sul do Estado nos anos de 2010 e 2017. O foco da Polícia Federal (PF) é a Secretaria da Casa Militar.
Com esse resultado, os coronéis Fábio de Alcântara Rosendo, secretário-executivo de Defesa Civil e Roberto Gomes de Melo Filho, coordenador administrativo da Casa Militar em 2010, devem ser liberados nesta terça (14). Atual gerente geral de Esportes e Lazer no Governo Paulo Câmara, Melo Filho teve o sigilo telefônico quebrado, o que fez a PF construir um elo com o PSB.
Depoimentos ainda serão ouvidos nesta terça, de acordo com a juíza, que ainda solicitou o envio de ofício à 13ª Vara Federal pedindo o compartilhamento das provas da Operação Mata Norte. A investigação mira as mesmas empresas que a Torrentes e averigua a ocorrência ou não de fraudes na compra de merenda escolar, na cidade de Lagoa do Carro.
A prisão domiciliar do tenente-coronel Laurinaldo Félix do Nascimento, que estava com uma tornozeleira eletrônica, também chega ao fim.
Já o coronel Waldemir José Vaconcelos de Araújo, secretário-executivo de Defesa Civil em 2010, recebeu o habeas corpus desde o sábado (11).
JC Online