Publicada em 11/12/2017 às 16h26.
Polícia apura se carro achado em Pernambuco é de agropecuarista desaparecido
Populares dizem acreditar que automóvel pertence a Cristóvão Rodrigues, de 61 anos.

Cristóvão Rodrigues foi visto pela última vez em 3 de agosto

FOTO: DIVULGAÇÃO

 

Equipes da Delegacia de Polícia Civil de Quipapá, município na região da Zona da Mata pernambucana, aguardam nesta segunda-feira (11) um grupo de investigadores de Alagoas para averiguar a denúncia de que um veículo, encontrado por populares na última sexta-feira, pertença ao agropecuarista alagoano Cristóvão Rodrigues, de 61 anos, desaparecido há mais de quatro meses. 


Há informes de que o automóvel está na  barragem de Vila Nova, que tem profundidade de 22 metros e está localizada a 12 quilômetros de Quipapá. 


Em contato com a Gazetaweb, o comissionário Nelson (sobrenome não informado), do distrito de Quipapá, confirmou que há esta denúncia e que os agentes só esperam os alagoanos para confirmar ou não os relatos dados pelos moradores. 


A população diz acreditar que se trata do automóvel do agropecuarista.


O delegado Guilherme Iusten, integrante da Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic), da Polícia Civil de Alagoas, informou que vai marcar uma entrevista coletiva para passar detalhes do caso, mas não confirmou a data tampouco o horário. Ele também não quis se pronunciar sobre o achado no município pernambucano.


Sabe-se, por enquanto, que a análise no referido veículo que foi localizado será feita com o suporte do Corpo de Bombeiros, tendo em vista a complexidade onde o carro está posicionado. Os militares também são aguardados para o trabalho.


O CASO


 

Veículo de agropecuarista passa por viaduto em Mangabeiras

FOTO: REPRODUÇÃO / TV GAZETA

Cristóvão foi visto pela última vez quando voltava da cidade de Murici com destino a Maceió, no dia 3 de agosto de 2017. O agropecuarista conduzia a caminhonete Ranger de cor preta e placa QLB-1274, trajando uma camisa azul e calça jeans. 


 

De acordo com o delegado Guilherme Iusten, após depoimentos de testemunhas, a polícia trabalha com a possibilidade de crime passional, crime relacionado a negócios e uma disputa de terras. 

 

 

Gazeta Web

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