Publicada em 27/03/2018 às 10h17.
De lanterna da Série B a finalista do PE: o resgate do orgulho alvirrubro no Náutico
Em quatro meses, tudo mudou no clube da Rosa e Silva. E a torcida voltou abraçar o Timbu.

Nos últimos dois jogos, quase 40 mil pessoas foram apoiar o Náutico na Arena / Diego Nigro/JC Imagem

Diego Nigro/JC Imagem

O dia era 25 de novembro de 2017. Em Lucas do Rio Verde-MT, o Náutico sofria um dos mais duros golpes na sua centenária história. O rebaixamento para a Série C já estava sacramentado com três rodadas de antecedência, mas o 3x0 ante o Luverdense definiu a lanterna da Segundona. Quatro meses depois, tudo mudou: o time está de volta para a decisão do Estadual após quatro anos, é o único pernambucano na quarta fase da Copa do Brasil e continua vivo no Nordestão. Mais do que feitos dentro de campo, o resgate do torcedor alvirrubro chama a atenção. Em dois jogos na Arena de Pernambuco, quase 40 mil pessoas bateram duas vezes o recorde de público do Estado. Está sendo resgatado o orgulho de torcer pelo Timbu.

 

 

“Vejo com muita alegria as camisas do Náutico na cidade, em ver a torcida alegre e confiante. Isso é muito bom. A gente precisa resgatar a credibilidade, a competitividade do clube e a auto-estima da torcida. Isso tudo está acontecendo. É uma questão da gente focar no processo. Não tenho o pensamento de me sentir protagonista. Estou dando a minha contribuição ao clube. Como vice-presidente, tenho obrigação de fazer o melhor pelo clube e vou sempre fazê-lo. E o meu orgulho é de ver o Náutico bem, não é de estar sendo bem referendado pelas pessoas”, afirmou o vice-presidente Diógenes Braga.


O Náutico da atual temporada surpreende muita gente, mas o técnico Roberto Fernandes não é uma delas. Sincero, o treinador afirmou que esperava uma reação do Timbu no início da temporada após um ano tão ruim em 2017.


“Se eu disser que não esperava, estaria mentindo. Por uma questão simples: de sobrevivência. É muito difícil no futebol brasileiro, em um time que cai, o treinador ser mantido. Dá pra contar nos dedos da mão os exemplos. No ano seguinte, sabemos o quanto vamos ser pressionados. Entendo que se não acontecesse dessa forma, eu estaria numa situação bem complicada. Precisávamos começar assim: fazendo de cada jogo uma decisão. Na hora que não der no jeito, vai na força”, afirmou o treinador.

ELENCO

Para o vice-presidente Diógenes, desde o início do ano, a gestão do Náutico não colocou expectativas. Nem positivas, nem negativas. E que o elenco é tão importante quanto quem dirige o clube nesta reconstrução alvirrubra.


“Trabalhamos com ações e as coisas estão acontecendo naturalmente. Não são acidentes, mas um trabalho continuado e um esforço de muita gente. Os jogadores têm se empenhado muito. O perfil de luta, a doação deles no campo e a forma como defendem a camisa do Náutico é um ponto muito importante nesse processo. Focamos na resolução de problemas. A gente está na final hoje. Mas, no começo do ano, era precipitado dizer isso. A partir do momento que começamos a ser líderes, começamos a vislumbrar isso. Tudo é um processo de construção. Não criamos expectativas”, finalizou o dirigente alvirrubro.

 

 

JC

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