Publicada em 17/05/2018 às 07h06.
Em apenas uma semana, mortes pelos vírus da gripe dobram no Estado
O número de mortes pela síndrome respiratória aguda grave saltou de três para seis em Pernambuco.

Foto: SES/PE

 

Até o último dia 5 de maio, Pernambuco registrou 594 casos de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), condição que pode ser provocada por diversos agentes (como vírus e bactérias) e é caracterizado pela necessidade de internação de pacientes com febre, tosse ou dor de garganta associado à dispneia ou desconforto respiratório. Desse total, 22 óbitos tiveram resultado laboratorial positivo para H1N1, 11 para H3N2 e 1 para vírus sincicial respiratório (VSR). Além disso, foram registradas seis mortes de SRAG com resultados laboratoriais confirmados para gripe – cinco de H1N1 e um de H3N2. No último boletim, que inclui dados até 28 de abril, havia o registro de três óbitos. Ou seja, o número de mortes dobrou em uma semana.


Nas últimas semanas, a Secretaria Estadual de Saúde (SES) observou uma média semanal de 75 casos de SRAG (anteriormente, a média era 50; houve um incremento de 50%). Esse aumento leva a SES a ressaltar a importância dos grupos prioritários para a vacina contra gripe procurarem os postos de saúde para serem imunizados, medida que evita o agravamento da doença e óbitos.


“Analisando os dados, verificamos um maior incremento de casos de SRAG nas semanas epidemiológicas entre os dias 15 de abril e 5 de maio deste ano, além de um aumento da gravidade nos casos confirmados de influenza. Precisamos chamar a atenção do público alvo para a vacinação, bem como da importância da adoção das demais medidas de prevenção e do manejo adequado dos casos pelos serviços de saúde”, afirma a gerente de Controle de Doenças Imunopreveníveis da SES, Ana Antunes. A gerente ressalta, ainda, que, em 2018, não foi registrado nenhum vírus novo em circulação no Estado.


Notificação deve ser imediata

Para os serviços de saúde, Ana Antunes lembra a importância da notificação imediata dos casos de SRAG, que é obrigatória, e do tratamento com oseltamivir. Pessoas que possuem fatores de risco para o agravamento que apresentarem sintomas de síndrome gripal também devem utilizar essa medicação.


A população em geral pode adotar medidas simples para evitar a propagação da doença, como sempre lavar as mãos com água e sabão ou higienizá-las com álcool em gel; cobrir o nariz e a boca com o antebraço ou lenço ao tossir ou espirrar e descartar o lenço no lixo após uso; evitar tocar olhos, nariz ou boca; evitar contato próximo com pessoas doentes.

 

 

JC

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