Publicada em 25/06/2018 às 09h04.
'Assumo as consequências dos meus atos', diz ex-secretário de Turismo de Ipojuca
Diego foi um dos brasileiros participou de um vídeo onde assediava uma mulher russa.

Reprodução

 

Uma semana após o vídeo de um grupo de brasileiros assediando uma mulher supostamente russa, durante a Copa do Mundo, ter viralizado e envergonhado muita gente, o ex-secretário de Turismo de Ipojuca, Diego Jatobá, falou pela primeira vez. Ao programa Fantástico, neste domingo (24), ele afirma estar arrependido sobre o vídeo realizado na Rússia onde teria assediado uma mulher local.


"Nada do que eu disse irá desfazer o que fiz, mas estou aqui pedindo desculpas. Assumo as consequências dos meus atos", disse, em vídeo enviado ao Fantástico.


No último sábado (16), um vídeo começou a circular nas redes sociais no Brasil, o qual um grupo de brasileiros teria induzido uma mulher a repetir em português expressão chula sobre seu órgão sexual.


Outros casos de assédio


Cerca de uma semana depois, outro grupo de brasileiros assediou uma repórter russa durante a produção de um vídeo para o site iG.


Neste domingo (24), também começou a circular nas redes sociais mais um vídeo com brasileiros assediando estrangeiras durante a Copa do Mundo realizada na Rússia.

 

No vídeo em questão, dois homens, com uma mulher no meio deles, começam a cantar uma música fazendo referência à genitália dela.


Em outro caso, o supervisor de aeroportos Felipe Wilson foi demitido da Latam após a divulgação de um vídeo em que aparece assediando três mulheres russas. Na gravação, ele pede que as jovens repitam a frase: "Eu quero dar a b... para vocês", sem explicar o significado.


Brasileiros podem responder na Justiça


A jurista russa Alyona Popova fez uma denúncia contra os brasileiros que aparecem no vídeo falando palavras obcenas com uma turista estrangeira. A jurista fez uma petição por violência e humilhação pública à honra e à dignidade de outra pessoa. De acordo com o portal Uol, a partir disso, o Ministério de Assuntos Interiores deve começar a investigar o caso, além de analisar os relatos já publicados na imprensa. 


Alyona é ativista feminista e uma das maiores referências em defesa dos direitos da mulher. Segundo ela, as punições para os ofensores podem variar de multa até restrições na Rússia.

 

 

JC

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