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Uma semana após o vídeo de um grupo de brasileiros assediando uma mulher supostamente russa, durante a Copa do Mundo, ter viralizado e envergonhado muita gente, o ex-secretário de Turismo de Ipojuca, Diego Jatobá, falou pela primeira vez. Ao programa Fantástico, neste domingo (24), ele afirma estar arrependido sobre o vídeo realizado na Rússia onde teria assediado uma mulher local.
"Nada do que eu disse irá desfazer o que fiz, mas estou aqui pedindo desculpas. Assumo as consequências dos meus atos", disse, em vídeo enviado ao Fantástico.
No último sábado (16), um vídeo começou a circular nas redes sociais no Brasil, o qual um grupo de brasileiros teria induzido uma mulher a repetir em português expressão chula sobre seu órgão sexual.
Outros casos de assédio
Cerca de uma semana depois, outro grupo de brasileiros assediou uma repórter russa durante a produção de um vídeo para o site iG.
Neste domingo (24), também começou a circular nas redes sociais mais um vídeo com brasileiros assediando estrangeiras durante a Copa do Mundo realizada na Rússia.
No vídeo em questão, dois homens, com uma mulher no meio deles, começam a cantar uma música fazendo referência à genitália dela.
Em outro caso, o supervisor de aeroportos Felipe Wilson foi demitido da Latam após a divulgação de um vídeo em que aparece assediando três mulheres russas. Na gravação, ele pede que as jovens repitam a frase: "Eu quero dar a b... para vocês", sem explicar o significado.
Brasileiros podem responder na Justiça
A jurista russa Alyona Popova fez uma denúncia contra os brasileiros que aparecem no vídeo falando palavras obcenas com uma turista estrangeira. A jurista fez uma petição por violência e humilhação pública à honra e à dignidade de outra pessoa. De acordo com o portal Uol, a partir disso, o Ministério de Assuntos Interiores deve começar a investigar o caso, além de analisar os relatos já publicados na imprensa.
Alyona é ativista feminista e uma das maiores referências em defesa dos direitos da mulher. Segundo ela, as punições para os ofensores podem variar de multa até restrições na Rússia.
JC