Publicada em 21/09/2018 às 05h57.
Debate: candidatos falam de imigração, emprego e reforma política
Candidatos aproveitaram o terceiro bloco do debate na TV Aparecida para falar sobre temas abordados constantemente por suas campanhas.

Foto: Thiago Leon/A12/TV Aparecida

 

Sendo questionados por jornalistas de emissoras com inspiração católica, candidatos à Presidência aproveitaram o terceiro bloco do debate realizado em Aparecida (SP), nesta quinta-feira (20) para falar sobre temas abordados constantemente por suas campanhas.

 

Henrique Meirelles

Assim como no bloco anterior, o PT virou alvo do candidato do MDB, Henrique Meirelles. Para ele, o quadro de desemprego no País foi resultado de uma série de "equívocos" do governo Dilma Rousseff e do PT. Ele repetiu sua promessa de criar 10 milhões de novos empregos em quatro anos e retomar obras paralisadas.


Fernando Haddad

Respondendo a uma pergunta sobre migração, Fernando Haddad (PT) prometeu ampliar para todo o território nacional leis que regulamentem o acolhimento de imigrantes. "Os países que optarem por violência colheram violência", disse, defendendo que o Brasil precisava escolher a "paz".


Ciro Gomes

Ciro Gomes (PDT) abriu mão de declarações ácidas e, após ter elogiado Marina Silva (Rede) no bloco anterior, também teceu elogios para Guilherme Boulos (PSOL). Ao falar sobre urbanização, o pedetista disse que o adversário é "especialista" no assunto e está correto ao avaliar que há mais imóveis vazios nas cidades do que pessoas que precisam de uma moradia.


Geraldo Alckmin

Geraldo Alckmin (PSDB) defendeu uma reforma política com voto distrital misto e facultativo. Tendo oportunidade de repetir uma frase em latim que significa "suprima a causa que o efeito cessa", o tucano prometeu promover as reformas política, tributária, previdenciária e de Estado logo no começo de um eventual governo. "Será que é possível aprovar a reforma política? Eu entendo que sim."


Alvaro Dias

Sendo questionado sobre segurança pública, Alvaro Dias (Podemos) defendeu investimento no monitoramento de fronteiras e atacou o governo Michel Temer por dizer que "não tem dinheiro para nada" na segurança pública. "O bandido no Brasil tem que voltar a ter medo da lei", pontuou, prometendo boa remuneração a policiais. "Dinheiro do orçamento que não for aplicado em segurança pública, deve ser responsabilidade do presidente."


Marina Silva

No mesmo bloco, Marina Silva (Rede) prometeu punir o feminicídio e fiscalização do Ministério do Trabalho contra salários desiguais entre mulheres e homens. A presidenciável também assumiu o compromisso de abrir 2 milhões de novas vagas em creches para que mães possam trabalhar. Boulos, por sua vez, disse que é preciso cassar o registro de empresas que usam trabalho infantil e revogar, através de consulta popular, a reforma trabalhista feita pelo governo Michel Temer.

 

 

 

JC

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