Publicada em 14/11/2018 às 07h28.
Diamante rosa é vendido por 44 milhões de euros em leilão
Pedra que foi descoberta há quase um século na África do Sul foi arrematada pela joalheria americana Harry Winston, que pertence ao grupo suíço Swatch
Foto: Fabrice Coffrini / AFP Photo
Um excepcional diamante rosa de 18,96 quilates foi arrematado nesta terça-feira (13) por 44 milhões de euros - um recorde por quilate para uma pedra desta cor - em um leilão da Casa Christie's em Genebra.

Segundo o leiloeiro Rahul Kadakia, o fabuloso diamante, descoberto há quase um século na África do Sul, foi arrematado pela joalheria americana Harry Winston, que pertence ao grupo suíço Swatch.

O "Pink Legacy", que estava avaliado em entre 30 e 50 milhões de dólares, foi imediatamente rebatizado por seu comprador como "Winston Pink Legacy".

O valor de "US$ 2,6 milhões por quilate é um recorde mundial por quilate para um diamante rosa", assinalou François Curiel, responsável pela Christie's na Europa. "Esta pedra é para mim o Leonardo da Vinci dos diamantes".

O recorde precedente de preço por quilate remontava a novembro de 2017, em Hong Kong, quando a Christie's vendeu "The Pink Promise", um diamante rosa 'fancy vivid' de forma oval de pouco menos de 15 quilates, por US$ 32,48 milhões, o equivalente a US$ 2,17 milhões por quilate.

O fabuloso diamante rosa leiloado nesta terça, classificado "fancy vivid", o maior grau de intensidade na escala de cor, pertencia à família Oppenheimer, que dirigiu durante várias décadas a empresa de mineração De Beers.

Os diamantes do tipo "fancy vivid" de mais de dez quilates são praticamente desconhecidos nas salas de leilões.

Os "fancy vivid" integram a categoria de diamantes IIa, com muito pouco ou nenhum rastro de nitrogênio, característica reservada a menos de 2% dos diamantes.

Os IIa são os diamantes mais puros quimicamente, apresentando geralmente "um brilho e uma transparência excepcionais", recordou a Casa Christie's.

O "Pink Legacy" foi lapidado provavelmente nos anos 1920, segundo Jean-Marc Lunel, especialista internacional de joalheria da Christie's.

O diamante rosa era a atração principal do leilão de alta joalheria da Christie's, que arrecadou mais de US$ 110 milhões, segundo a porta-voz Alexandra Kindermann.
Leião em NY

A obra-prima "Chop Suey", de Edward Hopper, foi vendida nesta terça em Nova York por US$ 91,8 milhões em um novo recorde para o pintor americano, em um leilão da Christie's que englobou a primeira parte de uma coleção adjudicada por US$ 317,8 milhões, o valor mais alto de uma compilação privada de arte americana.

Segundo informou a casa de leilões, a venda da primeira parte da coleção de Barney A. Ebsworth, denominada "An American Place", chegou exatamente a US$ 317,801 milhões, em uma venda de dois dias dedicada à excepcional coleção de arte americana do século XX.

Os itens mais destacados da coleção incluem "Chop Suey", de Hopper, a obra mais importante do artista que ainda se encontra em mãos privadas, que alcançou US$ 91.875.000, um recorde para o artista e para a arte americana.

"A Mulher como Paisagem", de Willem de Kooning, também estabeleceu um recorde de artista em US$ 68,9 milhões, enquanto a "Composição", de Jackson Pollock, foi vendida por US$ 55,4 milhões.

O falecido Ebsworth foi um reconhecido colecionador e empresário multimilionário que chegou a ser reconhecido como um dos 200 maiores colecionadores do mundo.
G1
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