Publicada em 14/01/2019 às 11h36.
Juiz avalia uso de tornozeleira para Lula Cabral
Segundo decisão do TRF, o prefeito deverá ser solto ainda nesta segunda (14).

Foto: Giovanni Costa/Alepe

 

O prefeito licenciado do Cabo de Santo Agostinho, Lula Cabral (PSB), deverá sair do Cotel até esta segunda-feira (14). Ele está preso desde o dia 19 de outubro após a deflagração da Operação Abismo, da Polícia Federal. Sua libertação foi determinada no sábado (12) pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Tofolli, que estava no plantão do STF neste final de semana.


A saída do prefeito licenciado da cadeia depende, ainda, da análise do desembargador do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5) Edilson Nobre, relator do processo na Justiça Federal. Na determinação de soltura, Tofolli decidiu que Nobre analise, a seu critério, medidas cautelares, que podem incluir a liberação mediante a tornozeleira eletrônica, prisão domiciliar noturna ou outras medidas.


“A determinação do ministro Tofolli deverá ser analisada de manhã pelo desembargador. Tudo vai depender da agenda dele, de que horas ele vai chegar para despachar e também dos trâmites burocráticos, mas acredito que até o final da manhã o prefeito esteja solto”, afirmou Ademar Rigueira, um dos advogados do prefeito do Cabo.

 

Resposta da defesa


Segundo Rigueira, Lula Cabral não deverá dar declarações públicas após a soltura e deverá esperar o prazo de 120 dias imposto pelo pedido de afastamento, para tentar retornar ao comando do município. “Ele está afastado da prefeitura por ato administrativo dele. Não houve determinação judicial para afastamento da prefeitura. A princípio, ele estava afastado porque não fazia sentido, a nosso ver, administrar a prefeitura preso. Amanhã ele vai decidir, mas deverá respeitar o afastamento imposto, para terminar a instrução processual e também para ficar um pouco com a família”, disse Rigueira.


O Ministério Público Federal (MPF) em Pernambuco ofereceu denúncia, no último dia 26 de novembro, contra Lula Cabral (PSB), por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e gestão fraudulenta de instituição financeira equiparada no âmbito da Operação Abismo. Desde a prisão do prefeito, a cidade é administrada pelo vice-prefeito Keko do Armazém (PDT).

 

 

JC

 

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