No Brasil, vice e nada é a mesma coisa. E olhe lá se o “nada” não tiver um pouquinho mais de moral.
Mas às vezes as coisas mudam de figura.
O Santa pode ser vice da Série B e deveria lutar seriamente por isso. Não apenas por respeito à máxima do espírito desportivo, de buscar sempre se superar, mas pela chance, mínima mais viável, de poder ganhar de “brinde” pelo acesso à Série A uma vaguinha na Sul-Americana.
Foi o que aconteceu com a Ponte Preta, vice na Série B de 2014, que herdou uma boquinha na competição internacional deste ano.
Herdou pois é assim que funciona esse regulamento difícil de entender e pior ainda de explicar que rege o futebol brasileiro. Uma conta que passa por escolhas e desistências na Copa do Brasil e que só se decide bem depois do Carnaval. O importante é que cada degrau acima já é uma chance a mais de carimbar o passaporte.
Mesmo se o vice não valesse rigorosamente nada, o tricolor tem mais do que obrigação de lotar o Arruda, pois é certeza de volta olímpica de qualquer jeito.
E de uma festa digna dentro de campo, pois vamos combinar, a celebração em Itu teve seu brilho, mas nada, nada mesmo, que se compare ao time cair nos braços do povo no Arruda.
FONTE: NE10