O atentado que matou cerca de 50 pessoas em Orlando na manhã deste último domingo gerou incontáveis manifestações de solidariedade por internautas nas redes sociais, além de relatos de detalhes do massacre.
O número de mortos faz do ato o pior ataque a tiros da história dos Estados Unidos depois do massacre de 2007 que deixou 32 mortos, segundo a Reuters.
O atirador também morreu durante a troca de tiros com a polícia. O FBI confirmou no início da tarde a identidade do suspeito: Omar Saddiqui Mateen. Ele tinha 29 anos e era um cidadão norte-americano, filho de pais afegãos.
Grande parte das mensagens nas redes sociais presta homenagens às vítimas e reproduz relatos, como o suposto diálogo de uma das vítimas com sua mãe pelo aplicativo WhatsApp. "Estou no banheiro. Ele está chegando. Eu vou morrer", teria escrito no momento do ataque.
A boate Pulse, onde ocorreu o atentado da manhã deste domingo, é um badalado clube LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transexuais), que promove festas e eventos de conscientização da causa gay, em Orlando.
Inaugurado em 2004, clube promove festas com músicas latinas, hip-hop, pop, house, R&B e karaoke. Há também shows de danças eróticas e drag queens. A idade mínima para entrada vária conforme o evento, podendo ser para maiores 18 anos ou maiores de 21 (idade mínima para consumir bebida alcoólica nos Estados Unidos).