Publicada em 14/06/2016 às 09h32.
Servidores da Educação fazem ato contra o não reajuste salarial em Joaquim Gomes
O sindicato defende que seja oferecido pela prefeitura o aumento conforme o que foi ofertado pelo governo federal.

Na manhã dessa terça-feira (14) conforme estava previsto, servidores da educação da rede municipal de ensino de Joaquim Gomes, ocuparam a Praça Central da cidade, o objetivo é protestar contra o governo da prefeita Ana Genilda pelo não reajuste salarial, o que eles chamam de reposição de acordo com a inflação. O sindicato defende que seja oferecido pela prefeitura o aumento conforme o que foi ofertado pelo governo federal, quando em janeiro colocou o percentual de 11,36%, aumento ao piso dos professores, que começou a ser repassado desde janeiro.


A classe se reuniu, e na praça montaram tendas, faixas e cartazes, repudiando o governo e pedindo solução, além disso, um café da manhã está sendo servido aos profissionais que utilizam dos microfones para então cobrar uma resposta por parte da gestão municipal.


As faixas anunciam que, "servidores nas ruas, prefeita, a culpa é sua" e outras que cobra a atenção do poder público. Além do Sindicato dos Servidores Público Municipal, quem também está presente é o representante da Força Sindical do estado de Alagoas, que na oportunidade demonstra indignação pelo que chamou de inoperância do governo a forma com que trata a educação.

 

O representante da força, também criticou veementemente os vereadores, desafiou os onzes parlamentares a comparecerem no protesto e falar para o povo o porquê de não apoiar a classe. Ele lembrou que na tribuna até que alguns falaram, mas seria interessante que viessem em público, mostrar a cara e dizer que na casa legislativa e nas ruas eles defendem o interesse do povo e não do governo.

 

Vereador Cícero Custódio, é professor e foi um dos citados no ato, que deve durar até o meio dia, para os manifestantes, é preciso empenho e apoio dos vereadores, principalmente do vereador Cícero, que é educador e tinha por obrigação de defender a sua classe, “mas não, sumiram, vamos ver se até o fim desse protesto eles aparecem, o povo quer apoio da câmara que está exatamente para representar a sociedade”. Falou o representante da força.

 

Willames Silva, presidente do Sindicato, aguarda uma sensibilidade por parte da gestora, prefeita Ana Genilda, ele repudiou sua proposta que foi de 5% e que somente seria dado sem retroativo em novembro deste ano, para o sindicato, uma forma de afrontar os professores e demais servidores, pois demonstra o desrespeito com a categoria, que teve o ajuste do ministério da educação em janeiro e que foi de 11,36% “e hoje ouvir a prefeita falando em um número tão menor e ainda para novembro é brincar com o servidor público de Joaquim Gomes”. Disse.

 

O presidente ainda fez questão de anunciar os números de toda receita que entrou no município, mostrando, segundo ele que, existe sobra sim e que mesmo custeando toda folha e despesas, ainda sobraria um montante significativo, tanto para pagamento do reajuste, como o Rateio de 2015 que não foi repassado. Falou.

 

Muitos professores também estão utilizando os microfones para protestar. Antes de fecharmos essa reportagem, tivemos a informação de que, por telefone o presidente da Câmara, vereador Kernne Petriny Soares de Melo, teria confirmado ao presidente do Sindicato sua presença no ato público.

 

 

JG

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