Foto: Divulgação.
De acordo com o secretário
executivo de Justiça e Promoção dos Direitos do Consumidor do estado, Anselmo
Araújo, o parque tem um prazo de cinco dias úteis para apresentar a
documentação técnica e outras documentações solicitadas pelos órgãos. “Nesse
prazo de cinco dias úteis o brinquedo permanecerá interditado, não sendo
estendida essa interdição aos demais brinquedos", explicou o gestor.
Segundo ele, essa definição é a mesma, ainda que os documentos não sejam
apresentados dentro do prazo ou apresentem qualquer tipo de irregularidade.
Por meio de nota, o Crea-PE também informou que a decisão fez parte da ação de
Fiscalização Preventiva Integrada. “A interdição foi feita para que possam ser
realizados todos os testes necessários para averiguar se os normativos de
segurança foram cumpridos. Foi solicitada também a documentação relativa ao
exercício profissional dos responsáveis técnicos pelo parque. Se for
identificada alguma não-conformidade no material analisado será realizada uma
nova fiscalização no local”, diz o conselho.
O número de pessoas envolvidas
em acidentes no parque aquático vem crescendo desde sua inauguração, no dia 25
de maio. No último sábado (3), dois casais saíram machucados do toboágua Canoa
de Muxima. Um dos feridos, o advogado Fernando Araújo afirma que fraturou três
costelas, enquanto sua esposa, Luanna Cavalcanti, que é servidora pública, teve
a clavícula fraturada.
No mesmo dia, Maryana Samara e
o noivo Lucas Alves sofreram um acidente na mesma atração. A bóia em que eles
estavam virou na primeira descida do brinquedo, fazendo com que Maryana batesse
com o ombro e a clavícula, fraturando o osso. A mulher precisou ser levada para
a UPA de Tamandaré e passou por cirurgia, na segunda-feira (5), no Hospital Dom
Helder, no Cabo de Santo Agostinho. Além dos casais, a professora Jaqueline do
Nascimento, também se feriu ao visitar o parque na última quinta-feira (2). Ela
postou um vídeo após o ocorrido, onde parece com o rosto machucado.
No dia de inauguração do
parque, Verônica Maria da Silva, de 45 anos, sofreu um traumatismo
craniano com perda de consciência e vômitos ao cair da escada de um
brinquedo infantil. Ela precisou ser levada ao hospital municipal e, em
seguida, ao Dom Helder. Por meio de nota, o Parque Aquático Acquaventura informou
que a "companhia informa que está tratando a situação com a seriedade e a
responsabilidade que ela exige, e reforça seu compromisso com a segurança dos
visitantes e com a transparência na apuração dos fatos".
"O parque foi vistoriado pelo Procon-PE em 5 de maio de 2025. Após apresentação da documentação e análise das estruturas, não foram identificadas irregularidades que comprometessem seu funcionamento. A empresa ressalta que todas as atrações do parque são submetidas a manutenção e inspeções regulares e operam em conformidade com as normas técnicas nacionais e internacionais. A cada seis meses, o parque passa por vistoria preventiva completa, realizada por empresas independentes", destacou a empresa.
FONTE: CBN RECIFE.