O Comitê Olímpico do Brasil (COB) sonha terminar os Jogos Rio 2016 entre os dez primeiros colocados no número total de medalhas. Para que isso ocorra, a projeção da entidade é subir ao pódio 27 vezes. A missão não é simples, pois esse número representa 25% das conquistas brasileiras desde a sua estreia nas Olimpíadas, em 1920.
Mesmo que não cumpra a meta, é difícil imaginar que o Brasil não supere a melhor campanha de sua história em Jogos Olímpicos, registrada em Londres 2012, com 17 medalhas. Isso, por si só, já deve garantir a entrada do país no grupo das trinta nações mais bem classificadas no quadro de medalhas de todos os tempos.
No momento, o Brasil ocupa a 33ª colocação, com 108 medalhas, e aparece logo atrás da Grécia, com 110. Acontece que os gregos atravessam uma grave crise e foram ao pódio somente seis vezes nas últimas duas edições das Olimpíadas, devendo assim ser ultrapassados.
Na sequência, aparecem a Comunidade dos Estados Independentes (CEI), com 112, que participou apenas da edição de Barcelona 1992 e a Equipe Alemã Unificada (115), que disputou os Jogos entre Melbourne 1956 e Tóquio 1964. Como ambos não existem mais, o Brasil ganhará mais duas posições, já garantindo o trigésimo lugar.
Porém, a situação pode ficar ainda melhor, dependendo dos resultados da Ucrânia, que ocupa a 29ª posição, também com 115 medalhas. Em Londres 2012, os ucranianos registraram seu pior desempenho desde Atlanta 1996, quando fizeram sua estreia: 20 conquistas. Sendo assim, se cumprir a promessa de 27 medalhas, o Brasil ao menos se igualará ao adversário.
Além disso, dificilmente o país será ultrapassado por um concorrente na próxima edição dos Jogos, pois a vantagem sobre a 34º colocada, a Nova Zelândia, é confortável: dez medalhas a mais. Vale lembrar que os neozelandeses fizeram sua melhor campanha em Londres 2012, mas subiram ao pódio somente 13 vezes.
FONTE: SPORTV