Em cinco dias, o mutirão do Seguro Obrigatório DPVAT realizou 1.223 perícias médicas e agilizou processos. A iniciativa do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) contou com a participação de sete especialistas em ortopedia indicados pelo Poder Judiciário.
O mutirão começou na segunda-feira (13) e terminou na sexta-feira (17), no Fórum Desembargador Rodolfo Aureliano, na Ilha Joana Bezerra, área central do Recife. Os dados foram divulgados nesta segunda (20).
O presidente do TJPE, desembargador Leopoldo Raposo, destacou que a principal meta foi a redução do tempo de espera do cidadão pela resolução do seu processo. Segundo a coordenadora do mutirão, juíza Karina Aragão, o maior entrave no trâmite dessas ações é a conclusão dos laudos médicos.
Os valores pagos pela seguradora tomaram como base a extensão do dano sofrido pelo acidentado e o valor pré-fixado em tabela do seguro. Para Maria Elka, 28 anos, por exemplo, foi possível resolver problemas pendentes desde 2014. Ela sofreu dois acidentes. Um de moto e outro de ônibus.
Todos os pedestres, motoristas e passageiros têm direito à indenização do seguro DPVAT nos casos de morte, invalidez permanente e reembolso de despesas médico-hospitalares. O próprio acidentado ou herdeiro pode dar entrada na indenização e reembolso, não sendo necessário o auxílio de intermediários.
G1