Publicada em 13/07/2016 às 09h54.
Bebê de de 1 ano e 9 meses desaparece no Recife; pai é suspeito
A mãe, residente em Olinda, prestou queixa na Divisão de Desaparecidos do Departamento de Polícia da Criança e do Adolescente contra o ex-companhei

 

Cartaz é divulgado pela Polícia Civil

 

 

Um passeio da filha com o pai virou um drama familiar para a servidora pública Cláudia Rogéria Cavalcanti, 42 anos, no Grande Recife. A mulher, residente em Olinda, prestou queixa na Divisão de Desaparecidos do Departamento de Polícia da Criança e do Adolescente contra o ex-companheiro, o engenheiro Janderson Rodrigo Salgado Alencar, 29, que teria sumido com a filha de um ano e nove meses.

 

 

Cortesia
Menina deveria ter sido devolvida à mãe às 18h do último domingo.

O engenheiro teria apanhado, na casa de Cláudia, a pequena Júlia no último sábado (9) para devolvê-la no dia seguinte, mas não levou a criança nem tampouco apareceu no imóvel. Segundo a advogada da servidora pública, Suelene Sá de Almeida, ainda no domingo Cláudia prestou queixa de descumprimento de determinação judicial contra o ex-marido. Já nesta terça (12), foi registrado o desaparecimento da bebê. “Não podemos afirmar ainda que houve sequestro, pois ele é o pai da menina”, explicou a advogada. 


 

Segundo o delegado Ademir Soares, responsável pelo caso, já foram ouvidas a servidora pública e a avó paterna, que alega que o filho não foi para casa no sábado, mesmo dia em que pegou a criança. Ela também diz não saber onde o filho se encontra. “Era para ele ter devolvido a filha às 18h do domingo”, afirmou Ademir Soares. “A dificuldade maior é que ele viveu em outras cidades do País e, pela legislação, a criança pode viajar pelo Brasil sem autorização; apenas para o exterior é que se exige autorização de ambos os genitores”, complementou. Janderson mora com a mãe e não possui vínculo empregatício fixo, podendo se ausentar do município sem dificuldades, informou o delegado.


De acordo com Suelene Sá, a separação do casal ocorreu em agosto de 2015 e não teria sido amigável. “Nunca houve agressão física, apenas verbal. Ele ameaçou a ex-esposa quando perdeu a ação por guarda compartilhada. A partir daí, entramos com uma medida de proteção em relação a Cláudia”, explicou a advogada. Janderson não pode se aproximar da ex-companheira, devendo manter uma distância mínima de 300 metros. Nas visitas à filha, ele pegava a criança, que era entregue por uma terceira pessoa, na área comum do prédio da ex-mulher.


A advogada informou que o apartamento de Janderson Rodrigo está apenas com os móveis e que não há nenhuma roupa dele ou da criança no local. O engenheiro tem parentes em Manaus (AM), Belém (PA) e no Rio de Janeiro (RJ) e as autoridades locais já foram informadas a respeito do caso.  A GPCA pede à população que entre em contato se souber alguma pista de onde a menina e o pai possam estar. Confira o número: (81) 3184-3578.

 


FolhadePE

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