Publicada em 18/07/2016 às 10h42.
Para conter acidentes em rodovias, governo da Bahia abate 300 jumentos
Jumentos apreendidos pela PRF (Polícia Rodoviária Federal) em estradas da Bahia são colocados em veículo para serem transportados e abatidos.

O governo da Bahia resolveu tomar uma atitude radical contra os jumentos apreendidos nas rodovias do Estado (tanto federais quanto estaduais): abater os animais. Desde a última segunda-feira (11), mais de 300 já foram mortos e até o final do ano ao menos 2.000 terão o mesmo destino.


A iniciativa visa conter os acidentes causados por animais nas pistas -- ho entanto, o governo baiano diz não possuir estatísticas sobre quantos acidentes são causados pelos bichos.


O abate está sendo realizado por um matadouro da cidade de Miguel Calmon e é alvo de representação no Ministério Público Estadual por supostas irregularidades no serviço – o governo da Bahia garante que o matadouro trabalha dentro da legalidade.


De acordo com a Seagri (Secretaria de Agricultura da Bahia), "a atividade contou com a inspeção de cinco médicos veterinários da Adab [Agência de Defesa Agropecuária da Bahia], que garantiram o cumprimento de todas as exigências higiênico-sanitárias e de bem-estar animal".


Antes do abate, os animais são encaminhados a uma propriedade para realização de exames clínico e laboratorial, informou a Seagri. O couro será vendido aos chineses, e a carne alimentará animais do zoológico de Salvador e o restante transformado em ração animal.


Limite de peso

De acordo com a Seagri, só são abatidos os jumentos que pesem, no mínimo, 100 quilos. O procedimento – diz o órgão – é praticamente igual ao realizado com bovinos. A ação é realizada com base na Portaria Estadual nº 255/2016, que define os critérios para o abate de equídeos na Bahia.


"O estabelecimento que está realizando os abates encontra-se dotado de instalações, equipamentos e utensílios adequados para este fim, e também para manipulação, acondicionamento e conservação, permitindo a segregação em câmaras frias exclusivas para este tipo de atividade", afirma a Seagri.


Ainda segundo a secretaria, além de animais apreendidos, estão sendo abatidos também animais adquiridos junto a criadores do Estado. A estimativa é obter cerca de 200 toneladas de produtos, os quais receberão rotulagem específica com dizeres "produto não destinado à alimentação humana" e "rígido controle na armazenagem e distribuição".


O diretor-geral da Adab, Marco Vargas, diz que a portaria do governo é clara e impede que a carne de jegue seja usada para o consumo humano, "considerando que o consumo de carne de equídeos não faz parte da nossa cultura, além de existir legislação que proíbe o abate para esta finalidade".


"Mas como forma de aproveitamento, a carne será doada ao zoológico de Salvador, que vai alimentar grandes animais e o resíduo restante vai ser transformado em ração animal, em uma graxaria [fábrica de produtos não comestíveis]", informou, acrescentando que a autorização para o abate é temporária.


De acordo com a Seagri (Secretaria de Agricultura da Bahia), "a atividade contou com a inspeção de cinco médicos veterinários da Adab [Agência de Defesa Agropecuária da Bahia], que garantiram o cumprimento de todas as exigências higiênico-sanitárias e de bem-estar animal".


Antes do abate, os animais são encaminhados a uma propriedade para realização de exames clínico e laboratorial, informou a Seagri. O couro será vendido aos chineses, e a carne alimentará animais do zoológico de Salvador e o restante transformado em ração animal.


Limite de peso

De acordo com a Seagri, só são abatidos os jumentos que pesem, no mínimo, 100 quilos. O procedimento – diz o órgão – é praticamente igual ao realizado com bovinos. A ação é realizada com base na Portaria Estadual nº 255/2016, que define os critérios para o abate de equídeos na Bahia.


"O estabelecimento que está realizando os abates encontra-se dotado de instalações, equipamentos e utensílios adequados para este fim, e também para manipulação, acondicionamento e conservação, permitindo a segregação em câmaras frias exclusivas para este tipo de atividade", afirma a Seagri.


Ainda segundo a secretaria, além de animais apreendidos, estão sendo abatidos também animais adquiridos junto a criadores do Estado. A estimativa é obter cerca de 200 toneladas de produtos, os quais receberão rotulagem específica com dizeres "produto não destinado à alimentação humana" e "rígido controle na armazenagem e distribuição".


O diretor-geral da Adab, Marco Vargas, diz que a portaria do governo é clara e impede que a carne de jegue seja usada para o consumo humano, "considerando que o consumo de carne de equídeos não faz parte da nossa cultura, além de existir legislação que proíbe o abate para esta finalidade".


"Mas como forma de aproveitamento, a carne será doada ao zoológico de Salvador, que vai alimentar grandes animais e o resíduo restante vai ser transformado em ração animal, em uma graxaria [fábrica de produtos não comestíveis]", informou, acrescentando que a autorização para o abate é temporária.

 

 

UOL

Os comentários abaixo não representam a opinião do Portal Nova Mais. A responsabilidade é do autor da mensagem.
TODOS OS COMENTÁRIOS (0)



Login pelo facebook
Postar
 
Curiosidades
Policia
Pernambuco
Fofoca
Política
Esportes
Brasil e Mundo
Tecnologia
 
Nova + © 2025
Desenvolvido por RODRIGOTI