Publicada em 03/01/2016 às 15h46.
Confrontos no Norte da Síria matam 21 rebeldes
Ataques se deram pelo controle de uma localidade na zona estratégica de Ain Aisa, no norte do país.

Os confrontos entre as Forças da Síria Democrática (FSD) e o grupo terrorista do Estado Islâmico pelo controle de uma localidade na zona estratégica de Ain Aisa, no Norte do país, deixaram pelo menos 37 mortos.


O Observatório Sírio dos Direitos Humanos informou neste domingo (3) que os confrontos mataram pelo menos 21 rebeldes e 16 jihadistas, num total de 37 mortes.

 

As FSD, uma coligação armada de grupos curdos e árabes, perderam 21 dos seus combatentes, incluindo nove membros das unidades curdas, durante os confrontos que têm ocorrido desde 30 de dezembro.

 

Os choques violentos prolongaram-se até este domingo, causando a morte de pelo menos 16 jihadistas. De acordo com o observatório, outros 19 ficaram feridos nos bombardeios e nos combates na zona de Ain Aisa, a Noroeste de Al Raqa.

 

Os corpos dos radicais mortos, assim como os feridos, foram levados para hospitais próximos da cidade de Al Raqa, a principal base do Estado Islâmico no Norte da Síria.

 

Em 28 de dezembro, a Rússia anunciou que sua aviação apoiava as operações da FSD sobre o território de Al Raqa, onde os rebeldes conseguiram controlar 20 localidades, segundo o diretor-geral de Operações do Estado-maior, general Serguéi Rudskói.

 

Nas últimas semanas, Moscou começou a apoiar milícias rebeldes opostas ao regime de Bashar Al Asad, mas que também se opõem à presença do Estado Islâmico, da Al Qaeda e de outros grupos jiadistas na Síria.

 

As Forças da Síria Democrática, que nasceram em outubro no Noroeste do país e que englobam grupos curdos, árabes e assírios (uma minoria étnica de confissão cristã), contam com o apoio logístico e militar dos Estados Unidos.

 

Mais cedo, o observatório havia contabilizado pelo menos 16 combatentes do grupo Estado Islâmico nos confrontos com a coligação militar árabe-curda no Norte da Síria.

 

Conforme o observatório, os ‘jihadistas’ tinham lançado uma ofensiva em 30 de dezembro contra diversas localidades em poder das Forças Democráticas Sírias perto de Ain Issa, uma cidade controlada pela coligação, situada a 50 quilómetros ao Norte de Raqa, considerada a “capital” do Estado Islâmico na Síria.

 

Nessa ofensiva foram mortos 21 combatentes das forças curdas.

FONTE: Folha PE
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