Os confrontos entre as Forças da Síria Democrática (FSD) e o grupo terrorista do Estado Islâmico pelo controle de uma localidade na zona estratégica de Ain Aisa, no Norte do país, deixaram pelo menos 37 mortos.
O Observatório Sírio dos Direitos Humanos informou neste domingo (3) que os confrontos mataram pelo menos 21 rebeldes e 16 jihadistas, num total de 37 mortes.
As FSD, uma coligação armada de grupos curdos e árabes, perderam 21 dos seus combatentes, incluindo nove membros das unidades curdas, durante os confrontos que têm ocorrido desde 30 de dezembro.
Os choques violentos prolongaram-se até este domingo, causando a morte de pelo menos 16 jihadistas. De acordo com o observatório, outros 19 ficaram feridos nos bombardeios e nos combates na zona de Ain Aisa, a Noroeste de Al Raqa.
Os corpos dos radicais mortos, assim como os feridos, foram levados para hospitais próximos da cidade de Al Raqa, a principal base do Estado Islâmico no Norte da Síria.
Em 28 de dezembro, a Rússia anunciou que sua aviação apoiava as operações da FSD sobre o território de Al Raqa, onde os rebeldes conseguiram controlar 20 localidades, segundo o diretor-geral de Operações do Estado-maior, general Serguéi Rudskói.
Nas últimas semanas, Moscou começou a apoiar milícias rebeldes opostas ao regime de Bashar Al Asad, mas que também se opõem à presença do Estado Islâmico, da Al Qaeda e de outros grupos jiadistas na Síria.
As Forças da Síria Democrática, que nasceram em outubro no Noroeste do país e que englobam grupos curdos, árabes e assírios (uma minoria étnica de confissão cristã), contam com o apoio logístico e militar dos Estados Unidos.
Mais cedo, o observatório havia contabilizado pelo menos 16 combatentes do grupo Estado Islâmico nos confrontos com a coligação militar árabe-curda no Norte da Síria.
Conforme o observatório, os ‘jihadistas’ tinham lançado uma ofensiva em 30 de dezembro contra diversas localidades em poder das Forças Democráticas Sírias perto de Ain Issa, uma cidade controlada pela coligação, situada a 50 quilómetros ao Norte de Raqa, considerada a “capital” do Estado Islâmico na Síria.
Nessa ofensiva foram mortos 21 combatentes das forças curdas.