O levantamento, distribuído em um mapa, mostra que a maioria das explosões ocorreu em cidades do Interior. Algumas agências foram alvos dos bandidos pela segunda vez e uma foi explodida duas vezes no mesmo ano.
O número de agências que tiveram caixas ou cofres explodidos subiu 27,58% durante o ano. Em todo o estado, 37 agências sofreram arrombamento seguido de explosão segundo a Secretaria de Defesa Social (SDS). A secretaria informou que 33 das 37 agências alvos de crimes com explosivos estão localizadas no interior. Não foi divulgada uma estimativa de prejuízos ou valores roubados. A maioria das agências explodidas no Estado é do Banco do Brasil.
A assessoria de imprensa informou que o BB não comenta os casos ocorridos nas agências e também não divulga a quantia que foi roubada. O Bradesco é o segundo banco com maior registro de explosões. A assessoria também informou que o banco não comenta as ocorrências. A Caixa Econômica Federal e o Bando Santander não responderam às solicitações enviadas pelo NE10 Interior.
A Polícia Federal informou que quatro agências da Caixa Econômica Federal foram assaltadas e outras três tiveram caixas eletrônicos ou cofres explodidos por bandidos. Dois suspeitos foram presos durante a investigação de um dos assaltos. A PF confirmou ainda que a mesma agência, localizada em Gravatá, teve equipamentos explodidos duas vezes neste ano.
Segundo o secretário de assuntos jurídicos do Sindicato dos Bancários de PE, João Rufino, três agências (CEF de Gravatá e de Ribeirão, e o Banco do Brasil de Venturosa) continuam fechados após as explosões. “As quadrilhas escolhem o Interior por causa da divisa com os outros estados. É mais fácil explodir uma agência numa cidade pequena com poucos policiais. Os grupos são especializados e possuem equipamentos de última geração. A polícia acredita que são pessoas do Sul do País com advogados em várias regiões”.
FONTE: NE10