Publicada em 14/03/2017 às 09h47.
Indústria cresce na maioria das regiões em janeiro, com destaque para PE
Na mesma base de comparação, contra janeiro de 2016, produção industrial brasileira cresceu 1,4%.

Indústria cresce na maioria das regiões de janeiro de 2016 para janeiro de 2017.

(Foto: Divulgação/Fibraresist)

 

Em janeiro de 2017, a produção industrial cresceu em 12 dos 15 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em relação ao registrado no mesmo mês de 2016, conforme pesquisa divulgada nesta terça-feira (14).


Os locais que mostraram melhores resultados nesse mês foram Pernambuco (14,1%), Espírito Santo (13,4%) e Mato Grosso (13,3%), porque cresceram as produções de setores de produtos alimentícios, de metalurgia e de indústrias extrativas.


Por outro lado, a Bahia mostrou o pior desempenho nessa base de comparação: queda de 15,5% sobre janeiro de 2016, pressionada pelo comportamento negativo vindo dos setores de coque, de veículos automotores, de metalurgia e de indústrias extrativas. Também recuaram as atividades de Rio Grande do Sul (-4,1%) e região Nordeste (-2,9%).


Considerando todas as regiões, a produção da indústria brasileira iniciou o novo ano em queda de 0,1% em relação a dezembro. No entanto, frente a janeiro de 2016, a atividade fabril avançou 1,4%, interrompendo 34 meses seguidos de retração nessa base de comparação. Em 12 meses, a produção industrial acumula baixa de 5,4%.


Já na comparação com dezembro do ano passado, as quedas foram observadas na Bahia (-4,3%), no Ceará (-3,4%) e no Rio Grande do Sul (-3,1%), seguidos pela Região Nordeste (-1,8%) e pelo Paraná (-0,8%).


Entre as taxas positivas estão as do Espírito Santo (4,1%), Pará (2,4%), Goiás (2,4%) e Pernambuco (2,1%). As demais taxas positivas foram assinaladas por São Paulo (1,0%), Minas Gerais (0,7%), Santa Catarina (0,6%), Amazonas (0,5%) e Rio de Janeiro (0,3%).


"A magnitude das taxas negativas é maior que a das negativas. Além disso, as cinco regiões que tiveram taxas negativas representam 22% da indústria brasileira, enquanto as principais 4 taxas positivas representam algo em torno de 11%, ou seja, as que tiveram taxas negativas representam o dobro”, disse Rodrigo Lobo, analista da Coordenação de Indústria do IBGE.

 

 

G1

Os comentários abaixo não representam a opinião do Portal Nova Mais. A responsabilidade é do autor da mensagem.
TODOS OS COMENTÁRIOS (0)



Login pelo facebook
Postar
 
Curiosidades
Policia
Pernambuco
Fofoca
Política
Esportes
Brasil e Mundo
Tecnologia
 
Nova + © 2025
Desenvolvido por RODRIGOTI