Publicada em 14/03/2017 às 10h30.
Medina e Mineirinho na luta pelo bi
Únicos campeões brasileiros a conquistar um Mundial, dupla entra mais experiente e com a mesma ambição.
Disciplinado, o experiente Adriano de Souza chegou ao topo, quando surgia uma nova geração
Foto: Rian muller/red bull pool
Sete anos separam Adriano de Souza (“Mineirinho”), 30, de Gabriel Medina, 23. Eles têm trajetórias diferentes, mas que desaguam na mesma paixão pelo surfe, esporte ao qual foram apresentados em situações completamente diferentes e que escolheram para profissão. 

No surfe, também compartilham a exclusividade de serem os únicos brasileiros campeões do circuito mundial - Medina em 2014 e Mineirinho em 2015. Embora já tenham seus nomes cravados na história do esporte nacional e mundial, eles querem mais. Querem bis do sabor de ser o melhor do mundo. 

Dos nove brasileiros que disputarão a Liga Mundial de Surfe (WSL) nesta temporada, Mineirinho é o mais experiente. Pela liderança que subjetivamente impõe aos mais jovens e pela disciplina quase militar de trabalho, ganhou o apelido de “Capitão Nascimento”, inspirado no protagonista do filme nacional “Tropa de Elite”. 

Há uma década competindo entre os tops da modalidade, teve seus momentos de sensação, mas chegou ao auge justamente quando o foco era o surgimento de uma talentosíssima nova geração, encabeçada por Medina - que “furou a fila” e acabou se tornando o primeiro representante nacional a conquistar o título da WSL. A vitória de Mineirinho no tour de 2015 lavou a alma. Já a temporada de 2006 trouxe a ressaca do título, de redefinir metas e aprender a trabalhar sob pressão. O 11º lugar não agradou. Agora, o foco é único, voltar ao topo.

Medina também passou pela ressaca pós-título. Tanto em 2015, quanto em 2016, teve inícios ruins no tour e acabou fazendo mais campanhas de recuperação do que de briga pelo título. Em ambas as temporadas, contudo, foi terceiro colocado, posição que mostra o poder de reação de Medina. 

O planejamento para este ano é repetir não só o bom início de competição, mas também a regularidade apresentada em 2014, quando foi campeão. Para isso, fez uma preparação intensa, técnica e fisicamente. É notória, inclusive, a mudança corporal dele, que está mais forte do que na época em que se tornou campeão. Tal conjunto faz com que Medina surja entre os nomes principais da nova geração.
Folha PE
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