Publicada em 23/03/2017 às 16h32.
JBS comete gafe e mostra imagem de picanha de 2013 em comercial
No vídeo, empresa fala sobre qualidade dos seus produtos e padrões de segurança alimentar. Companhia está envolvida na Operação Carne Fraca.

No comercial, empresa fala sobre qualidade dos seusprodutos

FOTO: REPRODUÇÃO/YOUTUBE/JBS

 

 

Um novo comercial da JBS causou diversos comentários na internet ao mostrar uma imagem de uma peça de picanha com data de fabricação e de validade de 2013. O vídeo fala sobre os cuidados da empresa para produzir produtos de qualidade e que seguem padrões de segurança alimentar.


O vídeo "JBS: Qualidade é prioridade" foi publicado no canal do YouTube da empresa na última terça-feira (21).


O comercial fala da qualidade da empresa e de suas marcas, como Friboi e Seara. Colaboradores da empresa também aparecem falando sobre como é trabalhar na companhia.


Procurada pelo G1, a JBS disse que o filme foi produzido a partir de imagens de arquivo. "A campanha prevê novas versões e atualizações que devem ser veiculadas ao longo dos próximos dias reforçando o compromisso da companhia com alta qualidade e segurança alimentar em todos os produtos de suas marcas", afirmou em nota.


Operação Carne Fraca

Deflagrada pela Polícia Federal na semana passada, a Operação Carne Fraca investiga corrupção de fiscais do Ministério da Agricultura, suspeitos de receberem propina para liberar licenças de frigoríficos. Segundo a PF, partidos como o PP e o PMDB também teriam recebido propina.


Além de corrupção, a PF também apura a venda, pelos frigoríficos, de carne vencida ou estragada, dentro do Brasil e no exterior.


As investigações envolvem empresas como a JBS, que é dona de marcas como Friboi, Seara e Swift, e a BRF, dona da Sadia e Perdigão, além de frigoríficos menores, como Mastercarnes, Souza Ramos e Peccin, do Paraná, e Larissa, que tem unidades no Paraná e em São Paulo.


Na segunda, o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, já havia anunciado a suspensão das exportações dos 21 frigoríficos investigados pela PF. Três deles fora interditados e pararam a produção. Os outros 18 podem continuar a vender dentro do Brasil.


O Ministério da Agricultura também afastou preventivamente os 33 servidores da pasta que são investigados na Operação Carne Fraca. Segundo o ministério, esses servidores vão responder a processo administrativo disciplinar.

 

 

 

Gazeta Web

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