Publicada em 08/04/2017 às 13h54.
Preso por matar fisioterapeuta está isolado em cela no Cotel
Edvan Luiz da Silva, de 32 anos, segue na área reservada para os detentos que estão em situação de risco.

Preso preventivamente pelo assassinato da fisioterapeuta Tássia Mirella Sena Araújo, de 28 anos, o empresário Edvan Luiz da Silva, de 32 anos, está em uma área de isolamento do Centro de Observação Criminológico e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife (RMR). O local é reservado para os detentos que estão em situação de risco em virtude do tipo de crime cometido. Ato todo, são 24 celas pequenas, para apenas uma pessoa, com cama, colchão, travesseiro, banheiro, um chuveiro e uma pia. 

Até o momento, Edvan não recebeu visitas, que só poderão ser feitas com autorização do juiz. Nem mesmo os advogados podem entrar no local. Atualmente, cinco detentos ocupam essa área de isolamento, que é composta pelas 24 celas. O isolamento se enquadra no Art. 84 da Lei de Execução Penal - Lei 7210/84.

Edvan Luiz teve a prisão preventiva decretada na última quinta-feira (6), após audiência de custódia realizada no Fórum Rodolfo Aureliano. Na quarta-feira (5), mesmo dia do crime, ele foi autuado em flagrante por homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, sem chance de defesa e feminicídio).

O suspeito ainda estava em seu apartamento e teria tentado se livrar dos indícios do crime, como a camisa que utilizou no ato e a faca com a qual cortou o pescoço da vítima. Segundo o chefe da polícia civil de Pernambuco, Joselito Kehrle do Amaral, um dos responsáveis pelo caso, o motivo do crime foi sexual. “Ele a matou porque queria ter relações com ela.”

Perícias
As análises realizadas por profissionais da Polícia Científica foram fundamentais para confirmar a identidade do autor do crime brutal. Exames de DNA comprovaram que o material genético encontrado nas unhas de Mirella pertenciam ao vizinho. Também foi por meio do DNA que ficou provado que o sangue encontrado na casa de Edvan era da fisioterapeuta. Fios de cabelo do empresário foram encontrados nas mãos da vítima.

No local do crime, o uso do luminol, produto químico especial capaz de fazer aparecer traços de sangue até então invisíveis a olho nu, foi revelador. A aplicação do produto mostrou pegadas do empresário e até a sua silhueta ao abrir a porta do banheiro, já que ele estava bastante sujo de sangue e encostou no cômodo. De todas as perícias, apenas a sexológica ainda não ficou pronta, mas deve sair em breve.

 

 

 

Edvan Luiz da Silva, de 32 anos

 

FolhadePE

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TODOS OS COMENTÁRIOS (2)



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  • CiceraFev 2017
    Esse monstros deve morre não é pra está podia ter prisão perpétua para este monstros
  • MariaFev 2017
    Este mostro deve estar no inferno era pra ter prisão perpétua pra esse mostro
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