EUA bombardeiam base do regime de Assad na Síria - 06/04/2017 (Robert S. Price/Courtesy U.S. Navy/Reuters)
O governo brasileiro manifestou preocupação com os acontecimentos recentes da guerra na Síria, através de nota publicada pelo Ministério das Relações Exteriores nesta sexta-feira. O Itamaraty expressou “sua consternação com as notícias de emprego de armas químicas no conflito sírio”, porém, não fez qualquer menção à resposta militar americana. Brasília não assinou o comunicado firmado nesta sexta-feira, em Buenos Aires, pelos chanceleres do Mercosul e da Aliança do Pacífico. Juntos, os blocos condenaram os crimes de lesa-humanidade que vêm sido cometidos na Síria e respaldaram “ações que os previnam”.
No comunicado, o Itamaraty ressaltou a necessidade de investigações “abrangentes e imparciais” sobre o ataque em Idlib, “que levem à apuração dos fatos e à punição dos responsáveis”. “A solução para o conflito sírio requer diálogo efetivo e pleno respeito ao direito internacional. Nesse contexto, renovamos o apoio às tratativas conduzidas em Genebra sob a égide das Nações Unidas e com base nas resoluções do Conselho de Segurança”, afirma a nota.
No resto do mundo, a União Europeia e líderes de países como França e Alemanha se prontificaram em culpar o ditador Bashar Assad pelo ataque químico e o consequente bombardeio de Donald Trump.
Veja