Joanna Maranhão, nadadora pernambucana
Foto: Satiro Sodré/SSPress/Divulgação
Encerrada a participação nos Jogos Rio-2016, a pernambucana Joanna Maranhão, 30 anos, conviveu, mais uma vez, com diversos questionamentos acerca da sua carreira. Um deles, o principal, inclusive, relacionado à dispensa por parte do seu clube anterior, o Pinheiros/SP, que, mesmo não tendo tornado público, usou como fator primário nesta decisão a presunção de que Joanna não chegaria à Olimpíada de Tóquio-2020. Joanna pode até, de fato, não ir à próxima edição dos Jogos, mas está dando uma verdadeira “tapa com luva de pelica” nos críticos de plantão.
Na atual edição do Troféu Maria Lenk – Campeonato Brasileiro de Natação, realizado no Rio de Janeiro, ela está mostrando que segue sendo a mais versátil da natação nacional. Além, claro, de figurar entre as melhores atletas em termos de resultado. E os argumentos que reforçam isso são os melhores possíveis. Em três provas individuais no Lenk, ela garantiu três títulos.
Em uma das provas, estabeleceu novo recorde nacional (400 metros livre). Em outra, novo recorde sul-americano, registrado na noite desta quinta, na final dos 200 metros borboleta. O tempo de 2min09s22 reforça a evolução apresentada por ela. Que competição da pernambucana, que era dona também do recorde anterior desta, 2min09s38. Nesta sexta, a veterana compete os 400 metros medley, prova que é uma marca registrada sua.
Folha PE