Publicada em 05/05/2017 às 09h30.
Facebook vai permitir que usuários sigam temas específicos
Por enquanto, o recurso ainda está em fase de testes com um público limitado, como informou o próprio Facebook.

 

 

(Foto: Reprodução)

 

Há muitos anos o Facebook recebe críticas pelo “efeito bolha”, acusado de causar a radicalização de opiniões que vemos nos últimos anos, permitindo que usuários só vejam publicações que reforcem seu ponto de vista reduzindo a tolerância a opiniões divergentes. Agora, um novo recurso pode permitir que os interessados em furar essa bolha.


 

O TechCrunch identificou um novo recurso chamado “Topics to follow” (“Assuntos para seguir”). Como o nome indica, ele permite seguir temas específicos; ao fazer isso, você teria acesso a um feed de publicações de páginas que talvez você não siga, permitindo receber uma visão mais plural dos assuntos do seu interesse, além de descobrir novas páginas para seguir.


 

Reprodução

(Reprodução do site Olhar Digital)

 

 

Por enquanto, o recurso ainda está em fase de testes com um público limitado, como informou o próprio Facebook. Além disso, por enquanto a rede social tem se mantido distante de temas mais cabeludos. Ou seja: você poderia selecionar temas como “Fotografia”, “Filmes de Terror”, por exemplo.


 

Mas não seria de se espantar que o Facebook começasse a tocar em temas mais espinhosos. Imagine, por exemplo, que a rede social comece a reunir publicações com assuntos como a “Operação Lava Jato”, “Impeachment”, “Aborto” e outros tópicos que são bastante divisivos. Seria possível apresentar pontos de vistas distintos a partir de diversas fontes consideradas confiáveis.


 

Se o Facebook seguir adiante com os testes e lançar o recurso para todo o seu público, seria uma decisão interessante, mas não surpreendente. Recentemente, Mark Zuckerberg publicou uma longa carta aberta em que falou sobre a responsabilidade do Facebook sobre a forma como as pessoas se informam.


 

“Nossa meta deve ser ajudar as pessoas a verem um panorama mais completo, e não apenas perspectivas alternativas. Precisamos ser cuidadosos sobre como fazemos isso. Pesquisas mostram que algumas das ideias mais óbvias, como mostrar a uma pessoa um artigo de uma perspectiva oposta, podem, na verdade, aprofundar a polarização ao enquadrar outras posições como ‘estrangeiras’”, afirmou o executivo na ocasião. 

 

 

Olhar Digital

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