Publicada em 21/01/2016 às 09h53.
Agreste tem 46 casos suspeitos de microcefalia. Há registros na Mata Sul
Casos foram registrados de 1º de agosto de 2015 a 16 de janeiro de 2016. No estado, exames de imagens constataram 123 bebês com a malformação.

Foram notificados 46 casos suspeitos de bebês com microcefalia em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, de 1º de agosto de 2015 a 16 de janeiro de 2016. Os dados foram divulgados na terça-feira (19) pela Secretaria de Saúde estadual. A pasta não informou quantos casos foram confirmados no município. No estado, exames de imagens constataram 123 bebês com a malformação.


Ao todo, Pernambuco notificou 1.306 casos suspeitos de microcefalia. Ainda estão sendo investigados 506 casos prováveis, que atendem aos parâmetros da Organização Mundial da Saúde (OMS). Segundo o órgão internacional, apresentam a malformação os bebês que nascem com um crânio de perímetro cefálico igual ou inferior a 32 centímetros. Foram registradas também nove mortes de bebês com diagnóstico de microcefalia.


A Secretaria de Saúde informou que de 2 de dezembro de 2015 a 16 de janeiro de 2016, 584 gestantes de 69 municípios apresentaram manchas vermelhas pelo corpo. Desse total, seis grávidas apresentaram quadro de microcefalia intraútero. A assessoria da Secretaria afirmou que as manchas pelo corpo podem não significar um quadro de suspeita de dengue, chikungunya ou zika vírus, já que outros fatores podem ocasionar o sintoma (rubéola, intoxicação, alergia ou alguma outra virose). As manchas não são indicativo que a gestante terá um bebê com microcefalia.


A cidade com mais notificações segue sendo o Recife, que chegou 239. Em seguida, vem Jaboatão dos Guararapes (83), Caruaru (46), Nazaré da Mata (39) e Olinda (39), Garanhuns (35) e Cabo de Santo Agostinho (34).


Dengue


Desde o início deste ano, foram notificados 923 casos de dengue, o que representa um aumento de 40,92% em comparação com o mesmo período do ano passado. Três mortes que teriam sido provocadas pela doença estão sendo investigadas.


Já entre os dias 3 e 9 de janeiro, foram notificados 255 casos suspeitos de chikungunya e 200 de zika vírus. No ano passado, houve ao todo 2.605 ocorrências da primeira doença. Quanto ao zika, foram registrados 1.386 casos desde o dia 12 de dezembro de 2015, quando as notificações da doença passaram a ser obrigatórias.

 

FONTE: G1.


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