Publicada em 03/02/2016 às 09h29.
Após ser vaiada no Congresso, Dilma diz que é preciso ter determinação
Dilma Rousseff afirmou que é preciso ter “esperança” e “determinação” diante das dificuldades e que era sua “absoluta obrigação estar aqui”.

Após ter sido vaiada por seis vezes durante a leitura da mensagem do Executivo no Congresso, a presidente Dilma Rousseff afirmou nesta terça-feira (2) que é preciso ter “esperança” e “determinação” diante das dificuldades e que era sua “absoluta obrigação estar aqui”.


Dilma decidiu ir pessoalmente fazer a leitura da mensagem do Poder Executivo na reabertura dos trabalhos do Congresso -tarefa que, usualmente, era entregue ao ministro-chefe da Casa Civil. É a primeira vez que ela, no posto mais alto da República, desempenha a tarefa.


Diante da crise política e da retomada da discussão sobre seu impeachment, Dilma decidiu interromper a tradição dos últimos anos e escrever um texto em primeira pessoa, em um aceno à base aliada e também à oposição.


“É essa determinação e é essa esperança que acho que nós temos que ter diante das dificuldades”, disse a presidente.


“Achei ótima a receptividade. Tinha absoluta obrigação de estar aqui”, completou.


A presidente foi vaiada principalmente no momento em que defendia a recriação da CPMF como uma das medidas que vão ajudar o país a sair da crise econômica.


Enquanto dizia que o imposto seria “temporário” e “transitório”, Dilma foi vaiada em três ocasiões e afirmou que essa era uma medida “em favor do Brasil”.


REAÇÃO
O ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, disse que as vaias durante a fala de Dilma “são do dia a dia do Congresso” e que os protestos não mudam a dinâmica entre Executivo e Legislativo.


Questionado se o governo não viu as manifestações como um indício de que a aprovação da CPMF pode não ser possível, o ministro afirmou ter “confiança” de que o imposto será aprovado e que o Palácio do Planalto “sabe que há oposição”. “Não muda nada”, declarou.


A presidente falou várias vezes em “parceria” com o Congresso para ajudar o país superar a crise e disse que era preciso “mirar no futuro” e “não no período do meu governo”.


FONTE: FOLHAPE

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