Publicada em 15/09/2019 às 10h53.
Japão e Índia mandarão um rover para procurar água na Lua em 2023
Em março deste ano, os dois países já haviam discutido a parceria durante o primeiro Diálogo Espacial Índia-Japão na capital indiana.

Imagem: Nexperts

 

Apesar do aparente fracasso de sua missão Chandrayaan-2, a Organização Indiana de Pesquisa Espacial (ISRO, seu acrônimo em inglês) já tem planos de retomar o projeto de exploração da Lua, agora tendo como parceira a Agência de Exploração Aeroespacial do Japão (JAXA). A informação foi confirmada no último dia 9 de setembro, em comunicado da embaixada japonesa em Nova Delhi.


"JAXA e ISRO estão planejando uma exploração polar lunar conjunta, a ser lançada no início dos anos 2020. Estamos confiantes de que a Índia continuará a contribuir para a exploração lunar, empreitada para a qual o Japão caminha orgulhosamente".


Em março deste ano, os dois países já haviam discutido a parceria durante o primeiro Diálogo Espacial Índia-Japão na capital indiana. O governo japonês deu sua aprovação ao programa que prevê, do seu lado, o lançamento do foguete e o desenvolvimento de um veículo espacial lunar. A Índia ficará responsável pelo projeto de um módulo de alunissagem para a missão. Até 2023, um rover será enviado ao Pólo Sul lunar com o objetivo de realizar a prospecção do solo do satélite em busca de água abaixo da superfície.


Ainda à espera de um sinal


No último dia 7 de setembro, a missão Chandrayaan-2 sofreu um revés durante o pouso do módulo de alunissagem Vikram, quando a comunicação com o centro espacial foi interrompida a apenas 335 metros do solo lunar. Desde então, a ISRO tenta restabelecer contato. Segundo imagens captadas pelo módulo orbital, o Vikram está inteiro, mas caído de lado.


Não apenas a agência espacial indiana está tentando contato: a NASA enviou uma mensagem para o módulo na superfície lunar através de sua rede de estações terrestres espaciais. Segundo uma fonte da agência espacial americana, “a NASA está tentando se comunicar com o Vikram através da Deep Space Network (DSN), com a permissão da ISRO”.


O astronauta Scott Tillay também confirmou que a estação DSN na Califórnia enviou sinais de rádio para o módulo de alunisssagem. Porém, as esperanças estão diminuindo. Entre 20 e 21 de setembro, as tentativas de se reconectar com o Vikram cessarão.

 

FONTE: TEC MUNDO

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