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O mercado de smartphones virou uma crescente no Brasil. Apenas no primeiro trimestre de 2019, cerca de 10,7 milhões de unidades foram vendidas no país, de acordo com o levantamento do IDC Brazil Mobile Phone Tracker, realizado pela IDC Brasil. Mas, nem sempre foi assim: no início dos anos 2000 e sem a popularidade dos celulares, alguns eletrônicos eram 'febre' no Brasil e eram vistos como indispensáveis na rotina no brasileiro.

Os telefones modernos mudaram a forma de ouvir música, tirar fotos e influenciam até mesmo a maneira como o usuário se desloca na cidade. O usuário que atualmente pode usar apenas o smartphone para realizar diversas funções pode não conseguir acreditar que, há alguns anos, era preciso usar diversos eletrônicos, cada um com uma função específica. A seguir, o TechTudo lista seis eletrônicos que foram substituídos pelos celulares e provavelmente não deixaram muita saudade.

MP3 player

Os MP3 players já foram uma verdadeira febre, com modelos que podiam ser encontrados em lojas famosas ou até mesmo no comércio informal. Os equipamentos que, a princípio, tinham suporte apenas ao formato MP3, tiveram que se reinventar ao longo do tempo e passaram a reproduzir diversos formatos de arquivos.

No meio dos anos 2000, os modelos de MP3 player evoluíram e adicionaram ao seu funcionamento principal outras funcionalidades, que por mais modernas que prometessem ser, acabavam sendo muito limitadas pela capacidade dos equipamentos. Com a chegada dos telefones modernos, o consumo de mídia ficou concentrado em um único aparelho.

Câmera digital

A câmera digital amadora é outro eletrônico que foi abandonado com a chegada dos celulares modernos. Os primeiros telefones com câmeras integradas ofereciam uma qualidade de captura inferior ao das câmeras, mas hoje os smartphones contam com uma capacidade de fotografia e vídeo praticamente de nível profissional.

Câmeras digitais profissionais ainda são utilizadas, mas são equipamentos de nicho com custo muito elevado, assim como as câmeras de ação, que também têm ganho popularidade nos últimos anos, mas não são tão populares quanto era uma Sony Cyber-shot. Na era das selfies e compartilhamento imediato na internet, as câmeras digitais realmente não tem vez.

GPS

Os equipamentos de GPS ficaram populares anos atrás, principalmente no segmento automotivo, quando eram vendidos com telas de, em média, 5 polegadas. O aparelho se tornou um equipamento praticamente indispensável para os motoristas das grandes metrópoles. GPS portáteis também tinham seu público, como aventureiros e profissionais que atuavam em áreas mais remotas.

Porém, os smartphones conseguiram substituir o GPS em seus dois usos mais populares. Nos carros, já existem montadoras que comercializam seus veículos com suporte para o smartphone no painel. Já para mobilidade, aplicativos como Google Maps e Waze auxiliam motoristas na hora de escolher o melhor caminho para chegar ao seu destino.

Calculadora

As calculadoras foram um dos primeiros eletrônicos a perder espaço para os celulares, já que sua funcionalidade limitada pôde ser incorporada mesmo aos telefones mais simples, antes mesmo da popularidade dos sistemas Android e iOS.

Os smartphones contam com calculadoras nativas de seus sistemas e também podem oferecer aplicativos para trabalhos mais específicos, liberando calculadoras científicas e cálculos de medidas e conversão, por exemplo.

Rádio (telecomunicação)

A comunicação via rádio até tentou resistir aos smartphones, mas assim como SMS e MMS, a modalidade de contato, que não era tão popular no Brasil, acabou com a chegada dos mensageiros mais modernos.

A comunicação via rádio parecia ser uma solução moderna no início dos anos 2000. Mas, com poucas operadoras de telefonia explorando este nicho, a facilidade do uso do rádio acabou caindo em desuso. Além disso, a evolução dos diferentes meios de chamadas, com a chegada das ligações via vídeo e também a popularização de aplicativos como WhatsApp e Telegram permitiram que os telefones com suporte ao rádio foram rapidamente abandonados.

Vídeo game portátil

Jogar no telefone sempre teve um grande público. Desde os tempos do game Snake (jogo da cobrinha), existem jogadores casuais que utilizam o telefone como uma alternativa para passar o tempo. Os vídeo games portáteis mais simples, como aqueles que prometiam 99 jogos em 1, foram sumindo à medida que os telefones recebiam cada vez mais opções de jogos.

Mais tarde, com a chegada do PSP e Nintendo 3DS, o mercado de jogos portáteis parecia tomar um rumo para estourar de vez no Brasil. Mas, com a chegada dos smartphones, os portáteis perderam espaço. Atualmente o celular se consolidou como uma verdadeira plataforma de jogos, abrigando grandes nomes e franquias de consoles famosos, como o Free Fire, jogo mobile mais baixado do Brasil.

FONTE: TECH TUDO