Publicada em 16/04/2016 às 20h47.
Sessão do impeachment entra na fase de discursos individuais
Desde a manhã de sexta, partidos discursaram no plenário. Câmara decidirá neste domingo (17) se abre processo de afastamento.

Após 32 horas de discursos dos partidos sobre o processo de impeachment da presidente no plenário da Câmara dos Deputados, começou a fase das falas individuais dos deputados federais inscritos. Até o início da noite deste sábado (16), os pronunciamentos haviam sido reservados às 25 legendas com bancada, que tiveram direito a uma hora cada uma.

 

Nesta nova fase, a lista de inscrições para discursos individuais reúne inicialmente 249 deputados, sendo que 170 se registraram para defender o afastamento da petista e outros 79, para pedir o arquivamento do processo.

Diante do prolongamento da discussão, cerca de 60 deputados, opositores da presidente Dilma Rousseff e pertencentes a 14 diferentes partidos, abriram mão de falar. Segundo o líder do PTB e relator do caso na comissão especial, Jovair Arantes (GO), o objetivo é garantir o horário previsto para a votação, às 16h de domingo.


Votação


A sessão de domingo, marcada para as 14h, começará com um discurso de até 25 minutos do relator do parecer, deputado Jovair Arantes (PTB-GO).

Depois, os líderes partidários poderão discursar por um período que varia de 3 a 10 minutos, a depender do tamanho da bancada. Ainda será acrescido mais um minuto por partido para a orientação de bancada.

Segundo a Secretaria-Geral da Mesa da Câmara, a previsão é que a votação comece às 16h. Será feita por chamada nominal: cada deputado é chamado ao microfone para anunciar seu voto.


A chamada para voto no processo de afastamento da presidente Dilma Rousseff começará com deputados do Norte e será feita com alternância entre parlamentares das bancadas do Norte e do Sul. Veja a ordem de votação.

São necessários 342 votos, o equivalente a dois terços dos 513 deputados, para aprovar o parecer. Se isso ocorrer, a Câmara está autorizando a instauração de processo contra a presidente da República. Caberá ao Senado processar e julgar a presidente. Se rejeitar, o caso não vai ao Senado – é arquivado.


G1

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