Imagem: reprodução do Google
Por Andréa Galvão
O norte-americano
George Floyd morreu proferindo estas palavras que traduzidas para o português
significam: Eu não posso respirar! Seu clamor não comoveu nem impactou e nem
tampouco foi ouvido pelo policial que o perseguiu, imoblizou-o, por fim
asfixiou, levando-o à morte e despertando indignação em meio mundo.Quem tem o
mínimo de empatia, como essa que vos fala, considera que onde há racistas, o ar
de fato se torna irrespirável!
A discriminação racial vai muito além da chacota, da
segregação, do sarcasmo...Ela habita as mentes doentias que consideram legítima
a possibilidade de um negro praticar delitos e pagarem sem provas, em
detrimento a qualquer ato ilícito cometido por um branco. Foi neste mesmo
contexto que o jovem carioca João Pedro foi fuzilado por policiais.
A alegação é que ele correu e foi confundido com
traficantes, e quem é que não corre de pessoas com armas em punho, ele era
apenas um menino! Naturalmente sentiu pavor.
Mesmo assim foi abatido dentro da casa de familiares. O que chama a atenção desta vez é que pessoas fragilizadas por uma pandemia devastadora rompem as regras de isolamento e sem medo vão para as ruas, protestar contra o assassinato do cidadão americano e também contra todas as formas de racismo. Vendo essa balbúrdia, eu respiro aliviada! Tenho plena certeza que o mundo já está em transformação! Que a tão temida Covid-19 serviu para nos dá uma sacudida e lutar pelo o que é justo.
As agruras de uma doença que está dizimando populações
ajudou a despertar a bondade adormecida dentro das pessoas em todos os lugares
desse planeta e isso sim, é lindo de
ver!