Publicada em 24/11/2020 às 08h51.
Mulher é detida por agressão e ataques homofóbicos em padaria de SP
Vídeos gravados pelas vítimas e testemunhas mostram os ataques verbais e físicos feitos pela mulher.


                                     Mulher foi detida e cumpre prisão domiciliar - Foto: Reprodução


Uma mulher foi detida pela Polícia Militar por agressão, injúria racial e homofobia contra funcionários e clientes de uma padaria na Pompeia, zona oeste de São Paulo, na noite da última sexta-feira (20), dia da Consciência Negra.

Vídeos gravados pelas vítimas e testemunhas mostram os ataques verbais e físicos feitos pela mulher. O caso foi registrado numa unidade da rede de padarias Dona Deôla.

Em comunicado, o estabelecimento diz que a mulher insultou e agrediu funcionários e clientes se envolveram para defendê-los. Em vídeo obtido pelo UOL, a mulher questiona se a o local é uma "padaria gay", ofende e puxa os cabelos de um cliente.

Os clientes se mobilizaram para intervir quando a mulher começou a jogar papéis no chão e disse a uma funcionária: "sabe para que você presta? Para pegar meus restos."

"Eu não sou prostituta, meu amor, sou advogada internacional. Cala sua boca, sua bicha", disse a mulher a um dos clientes. À polícia, ela se identificou como sendo advogada.

A reportagem não conseguiu contato com Lidiane Brandão Biezok, a autora das agressões. Em entrevista ao UOL, ela disse que tem bipolaridade e que teria sido "provocada" pelos clientes.

A padaria informou que seus funcionários agiram corretamente ao chamar a polícia para retirar a mulher do estabelecimento. O caso foi registrado no 91º DP (Ceasa), como lesão corporal, injúria e homofobia.

Presa em flagrante, o TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) liberou a mulher para cumprir pena em regime domiciliar pelo fato de ela possuir problemas psiquiátricos.

A Dona Deôla disse ter se colocado à disposição das autoridades, se comprometendo a disponibilizar as imagens das câmeras de segurança do local. Também informou ainda que está em contato com as vítimas para "oferecer suporte na tomada das medidas legais cabíveis."

A padaria disse repudiar qualquer ato de discriminação e reiterou seu compromisso com a proteção e bem estar de seus funcionários e clientes.


FONTE: FOLHA PE

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