Publicada em 02/05/2016 às 08h50.
Diniz reclama de assédio a atletas: “Tira um pouco do brilho do torneio”
“Acho que podia ser evitado. Não chega a ser desrespeito, mas tira um pouco do brilho do campeonato”, disse o treinador.

O clima no Audax era tranquilo até o treino da última sexta-feira, antes da primeira decisão contra o Santos, que terminou em empate por 1 a 1. Naquela manhã, Mário Teixeira, principal investidor do clube, entrou no campo e deu uma bronca no volante Tchê Tchê, que um dia antes havia acertado sua ida para o Palmeiras ao final da competição. Apaziguador nessa ocasião, o técnico Fernando Diniz teve de concordar com o investidor ao ser questionado sobre a investida de times grandes em atletas do seu elenco.


 

 

“Acho que podia ser evitado. Não chega a ser desrespeito, mas tira um pouco do brilho do campeonato”, disse o treinador após a igualdade diante do Santos, duelo em que o próprio Tchê Tchê teve participação decisiva: no tento dos anfitriões, cruzou a bola para Mike limpar o zagueiro Gustavo Henrique e abrir o placar. Depois, porém, errou na saída de bola e entregou no pé de Ronaldo Mendes, que acertou um grande chute para empatar.


 

 

Para Diniz, apesar de ele ter certeza que o erro “nada teve a ver com o fato de o Tchê Tchê ter acertado com o Palmeiras”, as equipes interessadas nos jogadores deveriam esperar o encerramento da competição. Além de Tchê Tchê, o meio-campista Camacho e o atacante Bruno Paulo foram nomes vinculados ao Corinthians. Ambos, porém, pediram para não falar sobre o assunto.


 

 

“Do Corinthians eu não sei de nada, é só pela imprensa. Se chegaram a fazer contato com jogadores diretamente, deveria ter sido evitado. Se tem interesse, espera terminar e não precisa nesse momento ficar tirando o foco do jogador. Quem me procurou foi super discreto, vamos esperar terminar para não desfocar. Isso é um empecilho a mais”, analisou o comandante da equipe da Grande São Paulo.


 

 

Mesmo reclamando, Diniz também avaliou as saídas como algo natural devido à campanha da equipe e à incerteza dos atletas a respeito de um calendário para a temporada. O clube, por exemplo, só teve a garantia de que jogaria no segundo semestre por causa da vaga no Brasileiro da Série D, confirmada há apenas duas semanas, na goleada por 4 a 1 sobre o São Paulo, pelas quartas de final.


 

 

“O time está muito bem, o jogo de hoje (domingo) foi prova de que está sob controle. Aqui não tem dispersão, empolgação, o clima é de felicidade. Um dos objetivos nossos é justamente ajudar os jogadores a ganhar projeção, o que aconteceu naturalmente. Isso alimenta eles e o time também”, completou.


 

 

Ainda assim, Diniz pediu para que a diretoria mantivesse nessa semana os treinos na cidade de Sorocaba, local onde ele pretende “blindar” os atletas até o segundo jogo da final. “Não é só por isso também. Concentrando lá a gente consegue fazer com que eles tenham uma rotina boa, comam bem, durmam bem. Tudo é importante nesse momento”, concluiu.


 

 

Com o resultado de 1 a 1, o Audax precisa de uma vitória simples na Vila Belmiro, no próximo domingo, às 16h (de Brasília), para conquistar seu primeiro Campeonato Paulista. Em caso de nova igualdade, por qualquer que seja o placar, a decisão irá para a disputa de pênaltis.

 

 

 

IG

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