Publicada em 17/05/2016 às 07h32.
Brasileiras garantem vaga olímpica nos 100m com barreiras
Até então, nenhuma atleta brasileira havia conseguido o índice olímpico na prova.

A carioca Fabiana Moraes venceu nesta segunda a prova dos 100 m com barreiras do Campeonato Ibero-Americano e garantiu a sua classificação para os Jogos Olímpicos do Rio.


Nascida em Santa Cruz, zona oeste do Rio, a velocista de 29 anos comemorou com a sua família a vaga para a disputa da sua primeira Olimpíada. "O índice veio", gritava Fabiana, dando tapas no seu peito e correndo para celebrar a marcar com a pequena torcida presente no Engenhão. Ela percorreu a distância, em 12s91, seu melhor tempo na carreira.


"Estou feliz demais. Vou conseguir disputar a Olimpíada na minha cidade", acrescentou a velocista, que começou no atletismo no projeto social da escola de samba Mangueira. Na mesma prova, Maila Machado ficou em segundo e também obteve o índice para disputar os Jogos do Rio. Com 35 anos, a paulista de Limeira fez 12s99 no calor do subúrbio carioca e vai disputar a sua terceira Olimpíada. A temperatura no momento da disputa da prova era de 30º C. Até então, nenhuma atleta brasileira havia conseguido o índice olímpico na prova. O torneio serviu para testar o Engenhão que será usado nos Jogos. "O evento foi muito bom. Está tudo aprovado. A pista é rápida", disse Machado.


SUSTO


Na final dos 200m, Franciela Krasucki sentiu dores na coxa direita na reta final e abandonou a prova. Ele deixou a pista com auxílio de cadeira de rodas. Nesta prova, Kauiza Venâncio obteve índice olímpico ao chegar na terceira colocação, com 23s18 . "Estava muito perto e finalmente desta vez o índice saiu", comemorou a atleta. Ela é a quarta qualificada na prova. Além dela, também têm a marca mínima exigida Rosangela Santos, Ana Claudia Lemos e Vitória Cristina Rosa.


Só três poderão ser inscritas na Olimpíada. A CBAt (Confederação Brasileira de Atletismo) chamará a campeã do Troféu Brasil e as duas mais bem colocadas no Ranking Brasileiro de 2016, dentre as que estejam qualificadas. "A tendência é crescer na sequência dos treinos e das competições", disse Kauiza, de 28 anos.Com 86 atletas, a maior delegação da competição, o Brasil ficou em primeiro no quadro de medalhas, com 52 (16 de ouro, 17 de prata e 19 de bronze). A Colômbia ficou em segundo, com 12 medalhas. A Argentina ficou em terceiro, com 11.

 

 

 

Folha Pe

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