Publicada em 12/01/2022 às 08h17.
Retrô-PE adota SAF e pode ter cotas vendidas para investidores estrangeiros
Segundo o atual proprietário do clube, Laércio Guerra, intenção é negociar até 40% das ações da Sociedade Anônima do Futebol.


Laércio Guerra proprietário do Retrô FC — Foto: Reprodução


Criado em 2016, o Retrô deve ser tornar o primeiro clube do Nordeste a se transformar em uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF), com a oficialização marcada para acontecer até o fim do mês. O que, inicialmente, não significará maiores mudanças, já que o empresário e atual presidente, Laércio Guerra, continuará sendo o acionista totalitário.


Porém, segundo o próprio Laércio, a ideia é de que, com o passar do tempo, a "Fênix" tenha parte das suas ações adquiridas por outros grupos de investidores. Algo que, segundo o atual "dono" do Retrô, está em negociação. No entanto, com um limite a ser vendido.


- Existem, sim, algumas tratativas. A gente tem um fundo de investimento americano e um fundo de investimento europeu que até antes da transformação da SAF tinham entrado em contato com a gente pra iniciar conversas - afirmou Laércio.


"Hoje, o Retrô tem interesse de abrir parte do percentual para o fundo, mas que ele não perca o controle. Eu decidi transacionar até 40% das ações do clube, até porque a gente, nesses três anos de profissional, tem tido um êxito muito grande na transação de jogadores", acrescentou o presidente.



Centro de Treinamento do Retrô — Foto: Divulgação


O atual acionista totalitário também explicou os motivos que o levaram a transformar o clube em uma SAF. E quais as mudanças práticas que isso ocasionará, uma vez que o clube já pertencia a ele. Diferentemente da maioria dos clubes brasileiros, o Retrô não possui quadro social, nem conselho deliberativo.


- O Retrô, na verdade, já tinha ligação de ser um clube voltado para empresa. A legislação nova privilegiou um pouco os clubes que de antemão já existiam por conta dos problemas financeiros, orçamentários. Para o Retrô, em linhas gerais, o que vai ajudar é a questão de tributação de imposto e a questão de captação de investidor de fora, porque agora o clube vira um clube societário, com cotas específicas, diferente da configuração que existia antes. Até porque não existia uma configuração de um clube de futebol como empresa no Brasil antes da lei - concluiu.


Em 2022, o Retrô terá apenas o Campeonato Pernambucano para disputar. O clube precisa chegar ao menos na semifinal do Estadual para assegurar uma vaga na Série D de 2023. Terminando em terceiro lugar, também garante participação na Copa do Brasil do próximo ano. Já a vaga na Copa do Nordeste só virá em caso de um inédito título pernambucano.


A estreia do time no Pernambucano será no dia 23, contra o Vera Cruz, na Arena de Pernambuco.



FONTE: GE.GLOBO.COM/PE

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