Publicada em 23/05/2016 às 10h22.
Veja é possível sobreviver com pouco dinheiro em momento de crise
11,1 milhões de desempregados no País, muitos brasileiros que perderam suas posições no mercado de trabalho não encontram outra saída.

Em momentos de crise, emprego é artigo de luxo. Com um contingente 11,1 milhões de desempregados no País, muitos brasileiros que perderam suas posições no mercado de trabalho não encontram outra saída a não ser aceitar vagas que oferecem salários inferiores ao recebidos antes. Mesmo que essa troca seja sofrida, essa nova realidade financeira apertada pode ser administrada.


Essa necessidade bateu à porta da professora Bruna Neves. Ela trabalhava como coordenadora de educação tecnológica, com salário de R$ 2.800. Foi demitida, conseguiu permanecer na área em outra empresa, mas agora seu contracheque é de R$ 1.200. “Todos os meus gastos estão indo para a ponta do lápis. Dos meus consumos mais simples, como cosméticos ou lanche, até mesmo o aluguel do meu apartamento vai para a planilha”, lista Bruna.


Na mesma romaria de redução salarial está Caio Weimann, líder de logística. Weimann trabalhava no Aeroporto dos Guararapes como supervisor. Com a diminuição do número de voos diários, que caiu de 30 para 17, o líder da equipe foi demitido. Perdeu o rendimento mensal de R$ 3,4 mil e teve que se readequar a um orçamento de R$ 2,1 mil, agora atuando na área de logística.


E como administrar essa queda salarial? “O primeiro passo é anotar os gastos, desde o cafezinho na padaria até a parcela do apartamento do mês. Após saber o que se gastando, aí é pensar o que realmente é importante no seu orçamento”, disse Rafael Seabra, do blog Quero Ficar Rico.

E são nessas circunstâncias que devemos aprender novos hábitos. “Poupar é o melhor remédio para quem está passando por situações de aperto. Uma coisa muito importante que ninguém fica atento é aprender a viver com menos do que ganha. Exemplo simples é alguém que ganha um salário de R$ 5 mil, mas deve se programar para gastar por mês R$ 3 mil, poupando o que sobrou”, ensinou o financista Arthur Lemos.


O mesmo aconteceu com Magaly Nascimento. De um salário de R$ 2,5 mil, passou a viver com R$ 1,3 mil por mês. Com isso, prioriza a saúde e alimentação da filha. E isso é o indicado. “Em um ambiente familiar, o básico deve ser preservado. Passeios, roupas e outras coisas supérfluas podem ser cortadas”, alertou a economista doméstica e doutora em serviço social, Laurileide Barbosa.

 

 

 

 

 

Folha Pe

 

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