Publicada em 27/07/2022 às 08h39.
TSE vai 'coibir violência como arma política e enfrentar desinformação como prática do caos', diz Fachin
Presidente do Tribunal Superior Eleitoral afirmou, em encontro com juristas, que Corte 'não está só' porque sociedade 'não tolera negacionismo eleitoral'.


Sede do TSE / Reprodução do google.


O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Edson Fachin, afirmou nesta terça-feira (26) que a Justiça Eleitoral não vai tolerar a violência como arma política nas eleições – e vai agir para combatê-la.


Fachin disse ainda que a violência eleitoral é uma espécie de violência política e que também é preciso coibir a "desinformação como prática do caos". As declarações foram dadas em reunião com juristas no início da tarde.


“Não toleraremos violência eleitoral, subtipo da violência política. A Justiça Eleitoral não medirá esforços para agir, a fim de coibir a violência como arma política e enfrentar a desinformação como prática do caos”, afirmou.


O ministro disse ainda que “o TSE não está só, porquanto a sociedade não tolera o negacionismo eleitoral”.


Segundo Fachin, “o ataque às urnas eletrônicas como pretexto para se brandir cólera não induzirá o país a erro. Há 90 anos, criamos a Justiça Eleitoral para que ela conduzisse eleições íntegras e o Brasil confia na sua Justiça”.


O presidente do TSE reafirmou que a Corte terá atuação rigorosa. “Amarrada à Constituição e à institucionalidade, qual 'Ulisses' de Homero, a Justiça Eleitoral não se fascina pelo canto das sereias do autoritarismo, não se abala às ameaças e intimidações”.


O ministro reforçou que o TSE prepara “eleições pacíficas” e citou que “a agressão às urnas eletrônicas é um ataque ao voto dos mais pobres”.


Ele disse ainda que o “quadro normativo para as eleições está estabilizado no prazo da lei. As instituições devem cumprir suas missões constitucionais”.


“O calendário eleitoral está em dia. A regra está dada. O TSE não se omitirá. A Justiça Eleitoral de todo o país não cruzará os braços”, declarou.


Grupo contra violência


Na semana passada, o TSE criou um grupo de trabalho para combater a violência política nas eleições deste ano. O tribunal argumentou que tomou a medida após verificar relatos de agressão a cidadãos por motivação política e atentados contra a liberdade de imprensa.


O TSE citou a morte do tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu, Marcelo Arruda, assassinado a tiros por um militante bolsonarista. Também motivaram a criação do grupo, segundo o TSE, denúncias feitas pela Câmara e Senado sobre ataques a autoridades, à liberdade de imprensa e às urnas eletrônicas.


FONTE: G1.



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