Anestesista Giovanni preso / Reprodução do google.
Um mês após ser estuprada na sala de parto, a vítima do médico anestesista Giovanni Quintella Bezerra contou ao Fantástico detalhes do dia do crime. Acompanhada do marido, ela falou sobre o trauma de um dia que deveria ter sido inesquecível por causa do nascimento de uma criança, e não pela violência e covardia.
A mulher conta que o anestesista tinha sido o primeiro médico a falar com ela, e foi atencioso.
“Ele falou pra mim que ia falar tudo que ele ia fazer, para me explicar todo o procedimento”.
Ela disse ao médico que estava se sentindo mal.
“Alguém falou: ‘Ela teve uma hipoglicemia’. Eu fiquei várias horas em jejum. Antes da anestesia, eu falei que tava me sentindo enjoada. Aí ele tirou a minha máscara. Eu tava com uma máscara de tecido. Aí ele me colocou no oxigênio. Acredito eu que seja só oxigênio, eu não sei. Ele falou pra mim que tava tudo bem, pra eu ficar tranquila, que ele tava monitorando"
Além de enjoada, ela, que já era mãe, foi se sentindo estranha.
“Eu me sentia fraca. Meus braços apoiados lá, eu sentia a minha mão um pouco sem força. Nos meus partos anteriores eu nunca passei por isso. Fiquei preocupada, mas não achei que seria nada demais”.
A vítima diz se lembrar de pouca coisa depois que o filho nasceu.
“Eu lembro que a gente tirou foto, e lembro só do bebê no colo. Aí já não lembro de mais nada”.
FONTE: G1.