Publicada em 27/05/2016 às 07h32.
Com salários atrasados, jogadores aguardam definição do futuro
Atletas reclamam que não são atendidos pela diretoria.

No dia 28 de abril, há quase um mês, o Náutico apresentava oficialmente o técnico Alexandre Gallo e anunciava o afastamento de quatro jogadores. Por decisão da diretoria alvirrubra, sem a consulta ao treinador, os volantes Gil Mineiro e Eduardinho e os atacantes Thiago Santana e Daniel Morais foram informados de que não faziam mais parte dos planos do clube. Desde então, os atletas trabalham nos Aflitos com um auxiliar da preparação física enquanto aguardam a definição do futuro e reclamam dos salários atrasados.


Os jogadores estão insatisfeitos com a atual situação. Além de reclamarem da falta de condições para treinar nos Aflitos, não estão recebendo os salários desde que foram afastados. Os quatro atletas já tentaram entrar em contato com a diretoria para buscar uma resolução dos problemas. No entanto, não foram atendidos pelos dirigentes.


Em entrevista coletiva na última quinta-feira (26), no CT Wilson Campos, o diretor de futebol Emerson Barbosa comentou a situação dos que estão afastados do restante do elenco. Porém, despistou sobre o atraso dos salários desses profissionais e ressaltou que o Náutico tenta emprestá-los a outros clubes.


“Reformulação é natural no futebol e não temos nada a falar que venha a desabonar a conduta de Thiago Santana, Gil Mineiro, Eduardinho e Daniel Morais. São atletas que estão cumprindo à risca seus contratos, são jogadores sérios. Mas, infelizmente, não renderam o que a gente esperava. Foi necessária essa decisão de encontrarem um novo caminho em conjunto conosco. Esses assuntos estão sendo tratados em paralelo e estamos acomodando as necessidades de cada um”, disse.


Ainda segundo o dirigente alvirrubro, o Náutico está dando o suporte necessário para que os atletas mantenham a forma. E minimiza o fato de estarem treinando separado do grupo. “Estão com uma preparação física especifica, nos Aflitos, que é a nossa casa e com todo tratamento igualitário. Acredito que é desestimulante para o atleta treinar com um grupo que está jogando e ele, não. A decisão foi para dar conforto aos que não estão sendo aproveitados”, completou.

 

 

 

Folha de PE

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