Publicada em 13/02/2016 às 10h40.
Delação de executivo da Andrade surge como fantasma para Planalto
O Planalto já trabalha com o cenário de Azevedo relatar uma suposta pressão da campanha petista para fazer uma doação eleitoral.

Um fantasma da Operação Lava Jato voltou a assustar auxiliares mais próximos da presidente Dilma Rousseff: a delação premiada do ex-presidente da Andrade Gutierrez Otávio Marques de Azevedo.

 

O temor de petistas é que o depoimento dele possa ser utilizado pelo PSDB na ação que pede a impugnação da candidatura de Dilma no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por suposto abuso de poder político e econômico na eleição de 2014.



O Planalto já trabalha com o cenário de Azevedo relatar uma suposta pressão da campanha petista para fazer uma doação eleitoral.


 

Como o Blog revelou, o governo já ensaia um discurso preventivo de que havia um clima de hostilidade entre a Andrade Gutierrez e o PT. Mas há o reconhecimento de que isso pode não funcionar.


Um sinal de preocupação do governo, foi a blindagem feita nesta sexta-feira pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo. Numa defesa enfática, ele afirmou ter "absoluta convicção" de que não houve caixa dois na campanha da presidente Dilma Rousseff em 2014. 



A declaração de Cardozo foi uma resposta ao questionamento sobre a investigação de pagamentos atribuídos a subsidiárias da Odebrecht em contas no exterior controladas pelo marqueteiro João Santana, responsável pelas campanhas de Dilma em 2010 e 2014. Mas, no núcleo palaciano, o que tem preocupado mesmo é o desdobramento da delação de Otávio Azevedo. 



A Justiça Federal do Rio de Janeiro concedeu prisão domiciliar a Otávio Marques de Azevedo nesta quinta-feira (11). Ele havia sido preso na quarta (10), mesmo depois de ter fechado um acordo de delação premiada, o que tinha levado o juiz federal Sérgio Moro, do Paraná, a mandar soltá-lo na sexta-feira anterior.



A segunda prisão ocorreu porque havia um mandado pendente decretado por outro juiz federal, Marcelo da Costa Bretas, do Rio de Janeiro, por causa das suspeitas de pagamento de propina na construção da usina nuclear Angra 3. 

 

 

FONTE: G1

Os comentários abaixo não representam a opinião do Portal Nova Mais. A responsabilidade é do autor da mensagem.
TODOS OS COMENTÁRIOS (0)



Login pelo facebook
Postar
 
Curiosidades
Policia
Pernambuco
Fofoca
Política
Esportes
Brasil e Mundo
Tecnologia
 
Nova + © 2024
Desenvolvido por RODRIGOTI