Publicada em 12/07/2018 às 09h41.
Impunidade para um é impunidade para todos, diz Marina sobre Lula
Pré-candidata à Presidência da Rede saiu em defesa do juiz Sérgio Moro, nesta quarta (11), durante entrevista.

© Adriano Machado / Reuters

 

A presidenciável Marina Silva (Rede) saiu em defesa do juiz Sergio Moro nesta quarta (11) durante entrevista à imprensa em Belo Horizonte, onde lançou a pré-candidatura do missionário Kaká Menezes (Rede) ao Senado. 

 

Referindo-se ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), preso em Curitiba após ser condenado na Operação Lava Jato, afirmou que os grandes partidos querem atacar Moro para garantir impunidade a todos. 


"Os que criaram o problema querem uma chance de aprofundar o problema, por isso que estão fazendo de tudo para desmoralizar o juiz Sergio Moro. Se tiver vitória pra um, será vitória para todos. Se um que cometeu erro ficar impune, será impunidade para todos" afirmou. 


Marina também criticou o juiz federal do Tribunal Regional Federal da 4ª Região Rogério Favreto, que concedeu um habeas corpus a Lula no último domingo (8).


"Estou falando de um desembargador que não era um juiz originário da causa e que toma medidas ao arrepio da lei e que cria uma confusão dessa magnitude que criamos. A gente precisa de segurança jurídica", disse. 


A pré-candidata ainda defendeu a equidade na Justiça: "Não existe quem é poderoso demais, popular demais, rico demais para se safar da lei". 


Falando sobre alianças partidárias, Marina rejeitou articulação com siglas do chamado centrão e afirmou que o programa de governo guiará a formação de coligações. Segundo ela, o combate à corrupção também é determinante nos apoios políticos. 


"Nós temos muito claro que não queremos nenhum tipo de conivência com a corrupção. O apoio ao trabalho que vem sendo feito na Operação Lava Jato é fundamental."


Ainda de acordo com a pré-candidata, a reforma eleitoral do ano passado, feita pelo Congresso, teve o objetivo de evitar renovações na política, de forma que os partidos tradicionais têm uma grande fatia do fundo partidário, enquanto a Rede conta com R$ 10 milhões e oito segundos de televisão. 


"Eles agora deram um passo a frente, que foi mudar a lei para que só eles tenham chance", disse Marina. "Isso foi uma determinação de não permitir que a sociedade ouse fazer a mudança para além desses partidos, mas a sociedade brasileira é maior do que isso."


Entre os possíveis nomes da Rede cotados para a vaga de vice, ela mencionou Miro Teixeira, Eduardo Bandeira de Mello e Ricardo Paes de Barros. 


Marina estava acompanhada do pré-candidato ao governo de Minas pela Rede, João Batista dos Mares Guia. Com informações da Folhapress.

 

 

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