Publicada em 24/03/2019 às 11h49.
Recife celebra Dia Internacional da Síndrome de Down
Evento movimentou pais e crianças com síndrome de down em atividades lúdicas.

Imagem: Folha PE

 

A ONG Fazendo Acontecer, em parceria com a Prefeitura do Recife, realizou um mutirão com uma série de atendimentos para marcar o Dia Internacional da Síndrome de Down na tarde deste sábado (23), no Parque da Jaqueira, que fica na Zona Norte da capital pernambucana. Essa foi à quarta edição do evento, que teve público recorde neste ano, contando com mais de mil pessoas. 


Os grupos que lutam pela inclusão social apresentaram maracatu, ciranda, dança do ventre e balé no parque. Segundo a organização da ONG Fazendo Acontecer, que surgiu da união de diversos grupos formados por famílias de jovens que convivem com a síndrome no Recife e que realiza esse evento há quatro anos. 


"O objetivo da ação é conscientizar a sociedade de que a pessoa com Síndrome de Down merece respeito, garantia de direitos e oportunidade de inclusão social. “Esse dia precisa ser lembrado sempre. Foram muitas conquistas há anos atrás. Ainda há muita coisa para conquistar e a gente tem que lembrar para sociedade que todo mundo tem capacidade, basta ter a oportunidade de poder mostrar seu potencial”, disse Renata Sonoda, uma das organizadoras do evento. 


Uma das mães presente no evento, a advogada Patrícia de Souza relatou a importância do mutirão para o desenvolvimento das crianças com síndrome de down. “Gostaria que as pessoas soubessem que meu filho é uma criança feliz: ele brinca, corre, pula, dança, faz manha, faz arte… Como qualquer uma. Tem muitas dificuldades, mas também inúmeras qualidades. Para ter um desenvolvimento melhor, é preciso que trabalhem suas potencialidades. Por isso eu ressalto a importância desse tipo de evento, para ter consciência que todos nós somos iguais”, acentuou. 


A Defensoria Pública de Pernambuco esteve presente no local prestando orientação e atendimento jurídico. O Dr. Henrique da Fonte, do núcleo de Direitos Humanos, destacou as principais ações realizadas pelo órgão. “A maior parte das demandas estava relacionada com transportes, especificamente, o VEM livre acesso. Também teve demandas relacionadas a benefícios assistenciais, além de demandas relacionadas à saúde e educação inclusiva também. Essa data tem um poder simbólico muito grande para a gente não esquecer o que temos que fazer e poder reafirmar a garantia de direitos”, afirmou. 


Além disso, o evento contou ainda com fonoaudiólogos, terapeutas, nutricionistas, psicopedagogos. A parceria também incluiu oficinas de educativas, de percussão, slimes, cupcake e uma discoteca que animou toda a criançada. O evento também contou com a presença da cantora pernambucana Marília Mendonça, que é deficiente visual e fez shows para as crianças.


Folha PE




 

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